D. Manuel Clemente definiu o novo texto concordatário como “uma Concordata de cooperação".
Para este responsável, é de assinalar a aproximação do novo documento à Lei da Liberdade Religiosa, “não a contradizendo, mas pontualizando para o caso da Igreja Católica algumas disposições gerais”.
Falando aos jornalistas, num encontro promovido em Lisboa pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja Católica, o Bispo auxiliar de Lisboa disse sobre o Tratado que “a maior parte das coisas tratam-se de acordos que dizem respeito a um interesse que é comum, o dos cidadãos”.
“Não há nada de clamoroso e muita coisa em concreto fica para regulamentar posteriormente”, diz.
O prelado criticou o sensacionalisamo com que a Comunicação Social abordou o tema da nova Concordata. “Agora, se calhar, rapidamente deixa de ser notícia, porque já se conhece e muita da especulação cai no vazio de sei própria”, assegurou.
“Conhecida a letra da concordata não há muito para especular”, acrescenta.