Religiosos nascidos na Diocese de Leiria-Fátima encontram-se em Fátima
Sob o tema “A Eucaristia na vida das religiosas e religiosos nascidos na Diocese de Leiria-Fátima”, 170 pessoas nascidas na Diocese de Leiria-Fátima que trabalham ao serviço da Igreja universal participaram ontem, 17 de Setembro, no Encontro dos Religiosos e Religiosas Nascidos em Leiria-Fátima, iniciativa que integrou momentos de reflexão, de oração e de convívio.
Organizado pela primeira vez, por um grupo de religiosos e religiosas nascidos na Diocese de Leiria-Fátima, este encontro no Santuário de Fátima teve uma elevada adesão, com um grande número de inscrições, e também com um número bastante significativo de naturais da Diocese a agradecer o convite para participar, mas a decliná-lo apenas por motivos de debilidade física, ou por se encontrar a trabalhar no estrangeiro.
No momento do acolhimento, na Casa Carmo, o sacerdote Rui Marto, da organização, leu alguns dos testemunhos de pessoas que estando ausentes quiseram mostrar a união espiritual com o grupo presente em Fátima.
No momento da saudação o Reitor do Santuário de Fátima, também ele natural da Diocese de Leiria-Fátima, reflectiu sobre a importância que o lugar bendito de Fátima poderá ter tido na génese de cada um dos participantes, em termos individuais e, principalmente, de vocação sacerdotal.
Mostrando-se comovido ao ver o grupo reunido no santuário mariano, o sacerdote disse acreditar no bem gerado pela família que vive em proximidade e fez votos que a reunião em Fátima fortalecesse os religiosos e religiosas presentes.
“Espero que Nossa Senhora de Fátima, que é nossa, sem deixar de ser dos outros, nos abençoe a todos”, concluiu Mons. Luciano Guerra.
D. Serafim Ferreira e Silva, bispo diocesano, nascido na Diocese do Porto, felicitou os organizadores e sublinhou que, “em paralelo, Fátima suscitou consagrados e Fátima deve muito aos consagrados”.
O prelado recordou a sua primeira vinda a Fátima, em 1947, e lançou um apelo à santidade, à solidariedade e à amizade.
“Todos nós somos chamados à santidade, com hábito ou não. (…) Nós não temos fronteiras, não somos uma classe, nem um partido, nem um clube, mas a amizade faz-nos falta. Estamos no mesmo barco, e é um barco a remos. Todos temos de remar”, afirmou D. Serafim reafirmando o sentido da solidariedade e da esperança.