Cerca de 1200 congressistas fazem hoje de Fátima a capital do ICNE, sob o lema “A sede da espiritualidade”.
Durante a manhã decorreram os Testemunhos e a Conferência habituais, desta vez no Centro Paulo VI. A convidada que proferiu a conferência foi Graziella de Luca, membro do Conselho Geral do Movimento dos Focolares. Dinamizadora deste movimento, acompanha de modo especial a sua difusão no mundo, devendo-se a ela boa parte da sua expansão inicial.
“A minha experiência é a de uma mulher deste tempo, o qual, se por um lado é obscurecido por trevas profundas, por outro vive na intensa expectativa de uma luz tanto mais forte quanto mais densas são as trevas no meio das quais deve brilhar”, disse.
A conferencista falou da sua história de vida, profundamente marcada por uma “intervenção de Deus” em pleno bombardeamento durante a II Guerra Mundial, e pelo encontro com Chiara Lubich, fundadora dos Focolares.
Dessa “aventura espiritual” resultou a “Obra de Maria”, que pretende abrir-se a todos, incluindo “os que ainda não são cristãos e aos que não têm uma fé religiosa, mas têm a peito, como um verdadeiro culto, o empenhamento pelo bem comum”.
Em conclusão, Graziella de Luca citou Lubich para lembrar aos congressistas que “Jesus não é uma realidade do passado, não está longe”.
