CONSELHO NACIONAL DA PASTORAL OPERÁRIA - 2003
CONCLUSÕES/DESAFIOS
Realidade:
Estarmos mais atentos à realidade do mundo operário e intervir nesta, nomeadamente em relação ao Código laboral – estarmos atentos a abusos e continuar a intervir perante as injustiças;
Em questões de realidades operárias devemos apostar em acções colectivas e intervir como PO – Pastoral Operária;
Promover cada vez mais a RVO – Revisão de Vida Operária, aumentando assim a intervenção no meio;
Que cada organismo da PO faça análise profunda e permanente da realidade;
Trabalho conjunto com outros parceiros, com o objectivo da libertação do mundo operário;
Criar fontes de informação – atenção à realidade, grupos de trabalho e chamar pessoas que nos possam ajudar a aprofundar;
Tomadas de posição públicas em assuntos que possamos dar um contributo comum.
PO – Interna:
ð Cooperação entre os organismos para superar as dificuldades comuns (assistentes, formação, expansão, consolidação, etc.);
ð Procurar estabelecer elos de ligação entre elementos dos vários organismos da PO;
ð Reflexão, partilha e apoio mútuo e suscitar grupos de reflexão para a expansão dos organismos;
ð Definição de prioridades concretas, a nível dos organismos e de cada militante;
ð Contínuo MAAC, JOC, LOC/MTC;
ð Manter a essência dos nossos organismos. Sermos sinal de esperança na sociedade;
ð Complementaridade entre os organismos da PO e outras instituições;
ð Dinamização e consolidação das CDPO – Comissões Diocesanas da Pastoral Operária;
ð Aprofundar no seio da PO a reflexão sobre as vocações de consagração.
Igreja:
ð Participação nas estruturas da Igreja , fazendo eco das realidades do mundo operário e da evangelização do meio operário – Conselhos Pastorais Paroquiais e Diocesanos e outras instâncias;
ð Ser profeta e contribuir para renovar o papel profético da Igreja, denúncia e anúncio;
ð Assistentes – formar assistentes para a PO, envolver, sensibilizar padres, religiosas, seminaristas e leigos.
PLANO DE ACÇÃO DA PASTORAL OPERÁRIA
ANO PASTORAL 2003 – 2004
Objectivos:
ð Incentivar a partilha e colaboração entre os organismos (a nível de Base, Diocesano e Nacional) e promover o contínuo MAAC, JOC, LOC/MTC;
ð Dinamizar as Comissões Diocesanas da Pastoral Operária e a criação de novas, reforçando a ligação destas à CNPO – Comissão Nacional da Pastoral Operária;
ð Aprofundar no seio da PO – Pastoral Operária a reflexão sobre as vocações de consagração;
ð Formar assistentes para a PO, sensibilizar e envolver padres, religiosas, seminaristas e leigos para o apoio aos organismos;
ð Dar a conhecer a vivência (renúncias, capacidade de entrega e compromisso) dos organismos da PO à hierarquia da Igreja;
ð Procurar ser voz mais activa na sociedade e na Igreja;
ð Estar atentos às realidades mais marcantes do mundo operário numa atitude profética de denúncia e anúncio.
Meios:
Perante a realidade
ð RVO - Revisão de Vida Operária;
ð Cada organismo da PO deve fazer análise profunda, actual e permanente da realidade;
ð Criar fontes de informação – criar grupos de trabalho e pedir a colaboração de pessoas que nos possam ajudar a clarificar e aprofundar realidades concretas;
ð Trabalho em conjunto com outros parceiros, com o objectivo da libertação do mundo operário;
ð Tomadas de posição públicas das CDPO e/ou CNPO, em assuntos concretos que possamos dar um contributo, numa atitude profética;
ð Divulgar nos MCS – Meios de Comunicação Social as iniciativas e tomadas de posição da PO.
A nível interno
ð Acções e iniciativas conjuntas entre os diferentes organismos a nível de base, diocesano e nacional, nomeadamente, na formação, expansão e aproveitando algumas datas mais marcantes (Natal, Páscoa, 1º Maio, etc.);
ð Partilha regular de informação entre os organismos, Comissões Diocesanas e Comissão Nacional;
ð Nos Encontros de Relançamento e Assembleias Diocesanas dos organismos dar a conhecer o Plano de Acção da PO e abordar a programação de possíveis acções em conjunto;
ð Realização dos Conselhos Diocesanos da PO;
ð Presença de representantes das Comissões Diocesanas na CNPO;
ð Presença e acompanhamento de elementos da CNPO na criação de novas CDPO;
ð Publicações – brochuras internas da PO, sempre que se justifique. Aproveitar as publicações internas dos organismos para divulgar as informações da PO e dos outros organismos;
ð Ajuda mútua e trabalho em conjunto dos assistentes dos organismos, através de espaços de encontro entre os assistentes;
ð Encontro Nacional de Assistentes alargado a mais padres, religiosos(as), seminaristas e leigos;
ð Sítio na Internet;
Igreja
ð Participação nas estruturas da Igreja – Conselhos Pastorais Paroquiais, Diocesanos e outras instâncias – fazendo eco das realidades e da evangelização do meio operário. Incentivar à utilização da Revisão de Vida como método de trabalho pastoral;
ð Acções de formação/sensibilização do clero (nacional e diocesano);
ð Acções de formação para seminaristas e diáconos a nível diocesano;
ð Convites a seminaristas e diáconos para participarem nas nossas actividades e propor a estes e aos seus bispos que façam estágios nos organismos da PO;
ð Encontro anual com a CEAL – Comissão Episcopal do Apostolado dos Leigos.