A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) congratulou-se com as declarações proferidas por Vitor Constâncio, Governador do Banco de Portugal, alertando que Portugal “deve acabar de vez com a desastrosa política anti-natalidade que tem vindo a promover nos últimos 20 anos” e que a APFN “tem vindo a reclamar desde a sua criação, há cerca de 5 anos” – refere o comunicado
Segundo dados desta associação o ano de 1981 “foi o último em que o número médio de nascimentos por casal foi de 2.1, o necessário e suficiente para haver renovação de gerações, tendo continuado a cair para 1.4-1.5, nos últimos 10 anos”. Contas que se traduzem “num défice de 50.000 nascimentos por ano”, ou seja, “quase 6 por hora!” Num país que “está profundamente preocupado (e bem) com uma média de 4 mortes por dia nas estradas, é bom que se preocupe com o défice de 6 nascimentos por hora!” – sublinha.
A APFN espera que as declarações do Governador do Banco de Portugal, “contribuam decisivamente para que o poder político faça a "sua parte", de tal modo que 2004, em que se celebra o X Aniversário do Ano Internacional da Família, seja o ano de inversão dos péssimos indicadores do estado das famílias em Portugal”.