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Contributo Penitencial de Viana do Castelo apoia Casa Sacerdotal e combate às epidemia em África

Paulo Gomes
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O Contributo Penitencial da Diocese de Viana do Castelo, da Quaresma do corrente ano, destina-se a «contribuir para uma intervenção em favor das múltiplas epidemias que grassam no Continente Africano» e para a Casa Sacerdotal. Nesse sentido, refere D. José Pedreira, «decidi destinar dois terços desse contributo penitencial para o equipamento da Casa Sacerdotal e um terço para a Fundação ‘O Bom Samaritano’, do Estado da Cidade do Vaticano, integrada na pastoral da saúde». Trata-se de combater, entre outras, a epidemia da Sida (HIV), profundamente devastadora em África e um pouco por todo o mundo. Desde 1980 já matou mais de 22 milhões de pessoas e, neste momento, estão infectadas cerca de 37,8 milhões. O Santo Padre, recorda o Prelado, estimulou à coragem da “fantasia da caridade”, para «irmos ao encontro das necessidades desses nossos irmãos». Esta decisão é pessoal, esclareceu D. José Pedreira, uma vez que não foi «possível determinar o destino destas ofertas em Conselho Presbiteral, que só reunirá mais tarde, ouvido o Conselho Episcopal, perante as múltiplas solicitações, não chegámos a um consenso total». Durante a celebração da “Quarta-feira de Cinzas” ao anunciar o destino da renúncia quaresmal aproveitou para “prestar constas” dos resultados do ano transacto. Os católicos do Alto Minho entregaram 46.660 euros (cerca de 9.354 contos). Como tinha sido tornado público na celebração das Cinzas do ano passado, dois terços dessa quantia destinaram-se à construção da Casa Sacerdotal (6.236 contos) e um terço foi destinado para a luta contra a fome em Angola, através da Cáritas (3.118 contos).


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