Depois do curso de formação humano-religiosa (três dias) que é o primeiro anúncio de Jesus Cristo, os convivas formam núcleos de reflexão nas suas paróquias e actuam “como pedras vivas em toda a dimensão”. Espalhados por todas as dioceses portuguesas, excepto os Açores, os elementos do Movimento dos Convívios Fraternos realizaram a sua peregrinação anual ao Santuário de Fátima, no último fim de semana, sob o lema: “Com Maria vive a Eucaristia”. Em declarações à Agência ECCLESIA o Pe. António Valente Matos, director nacional do Movimento dos Convívios Fraternos, sublinhou que a especificidade do movimento é “levá-los a fazer uma experiência de Deus na vida deles”. Para além dos aspectos catequéticos, os jovens trabalham também no campo social e “num Projecto de Reabilitação de jovens toxicodependentes” – afirma o Pe. Valente de Matos. O movimento teve necessidade de criar uma estrutura de ordem social para dar resposta a este flagelo. “O projecto tem três fases distintas: tratamento intensivo em regime protegido (fechado) durante seis meses. Os seis meses seguintes (2ª fase) são de reinserção socio-profissional controlada (trabalham em empresas e oficinas) e há também um apartamento para aqueles que queiram ajuda.
No encontro realizado naquele santuário mariano, os jovens partilham experiências e “aprofundam a sua fé”. Cada um continua “inserido na sua paróquia (meio normal de crescimento e vivência da Fé) e fazem uma caminhada em Igreja” – referiu o director.
A pastoral vocacional não é esquecida. O Pe. Valente Matos avança mesmo que “temos muitos jovens que fizeram a sua experiência dos convívios fraternos e hoje são religiosos/as e sacerdotes”
Os grupos de participantes nesta peregrinação distinguiram-se visualmente dos outros peregrinos por vestirem camisolas ou usarem fitas coloridas, das mais diversas cores, tantas quantas as secções em que se inserem.