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D. António Marto incentiva colaboração pastoral nas Vigararias

Diocese de Leiria-Fátima
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Mensagem do Senhor Bispo aos párocos e vigários, na primeira visita que iniciou às reuniões vicariais do clero e que continuará a fazer até ao Natal

“Trabalhai menos, trabalhai melhor, trabalhai mais unidos. Rezai mais e mais unidos”. Esta é a mensagem que D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, leva aos párocos e vigários, na visita que, na passada semana, iniciou às reuniões vicariais do clero e que continuará a fazer até ao Natal. Perante a necessidade de propor de novo a Boa Nova de Jesus Cristo aos homens de hoje, é preciso pôr em acção uma pastoral renovada. Esta implica maior colaboração dos padres entre si e com os leigos, num horizonte que, sem excluir as paróquias, sabe valorizar as potencialidades que a vigararia pode oferecer. Com esta visita, o bispo de Leiria-Fátima deseja conhecer e conviver mais de perto com os padres, conhecê-los, escutá-los e deixar-lhes uma palavra de ânimo para a sua missão, convidando-os a adquirirem “um novo olhar pastoral”. Este começa numa relação pessoal mais estreita com Cristo, cultivada na contemplação do seu rosto e na meditação do Evangelho, e prolonga-se na comunhão, co-responsabilidade e colaboração com os outros padres, os religiosos e os leigos. Na mensagem que dirige aos párocos, D. António Marto considera que, nas novas situações que hoje vivemos, é necessário repensar a colocação da paróquia tanto na sua relação à Diocese como à comunidade humana em que se insere. O caminho da missão da Igreja requer que se pratique uma pastoral integrada e integral. Integrada, no sentido de que sabe aproveitar todas as energias de que dispõem as comunidades cristãs e as põe em rede, numa colaboração dentro de cada paróquia e entre as que formam a vigararia. E integral, porque cuida de abranger todas as dimensões da vida cristã, valoriza os diferentes ministérios que dão corpo à participação plural na Igreja e cultiva também o diálogo com as pessoas que, estando de fora, aceitam fazer algum caminho juntamente com grupos ou comunidades da Igreja. Para reforçar a importância do trabalho e da caminhada em equipa, D. António citou o seguinte provérbio africano: “Se queres chegar depressa, corre sozinho; se queres chegar longe, corre com os outros”. Serão estes de preciosa ajuda em muitas circunstâncias da missão e do caminho. Neste contexto, pôs também em destaque o valor do vigário para dinamizar e coordenar o trabalho em equipa e a entreajuda também pessoal entre os sacerdotes. Esta semana, na quarta-feira, tomarão posse do seu cargo os novos vigários recentemente nomeados. P. Jorge Guarda

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