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D. Manuel Pelino convida a não perder de vista Jesus

José Carlos Patrício
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Viver adequadamente o Advento é «o primeiro passo para preservar o espírito cristão do Natal», avisa Bispo de Santarém

Actualmente, o risco da sociedade esquecer o verdadeiro significado da quadra natalícia é bem real, “num tempo cada vez mais instrumentalizado como época de prendas e oportunidades de comércio”.

Para D. Manuel Pelino Domingues, a tendência é mesmo de “esvaziar o Natal do seu significado e esquecer a sua mensagem de renovação da humanidade”.

Numa mensagem a respeito do tempo do Advento, que antecede o Natal no calendário litúrgico católico, o bispo de Santarém desafia os cristãos a combater esta conjuntura, encarando o tempo que falta até ao nascimento de Jesus como um verdadeiro “caminho de preparação espiritual”.

Como “arma” para este itinerário de quatro semanas, o prelado propõe a humildade, o “sair de si mesmo, deixar os ressentimentos do passado, o desapego das comodidades, do individualismo e das vaidades”.

Aponta ainda a oração como forma de fazer caminho, de dar passos e de adquirir ritmo. “O Advento é tempo para aprofundar a atitude interior e as expressões exteriores de oração”, sublinha D. Manuel Pelino, para quem é preciso cuidar do diálogo com Deus, “tanto no tempo que lhe dedicamos como na concentração com que o fazemos”.

Como propostas de oração para este tempo, o bispo de Santarém sugere aos seus fiéis “a lectio divina, que conduz à leitura orante da Bíblia” e recorda a mais valia do guião diocesano “Aprender o caminho do amor”, dedicado aos frutos do Espírito Santo.

Quem não está incluído num grupo bíblico, não deve ver nisso um obstáculo. A reflexão em família ou individualmente são também duas formas de caminhar na fé, lembra ainda D. Manuel Pelino.

O prelado conclui a sua mensagem, divulgada pelo site da Diocese, com um pedido a toda a comunidade cristã: Tal como os Reis Magos, que não foram de mãos vazias para ver o Menino Jesus, que todos saibam levar também como presentes as boas obras do amor, da alegria e da paz.



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