Nacional

Dar sangue e peditório público

Ambrósio J. Santos
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São duas propostas da Cáritas para o seu dia nacional, a 27 de Fevereiro. Dois gestos distintos, mas o mesmo descentramento de si mesmo, e a mesma abertura às necessidades de outros. Exercícios de cidadania activa para uns, de purificação quaresmal para outros, são gestos afirmativos de um mesmo compromisso activo de participação solidária. Ajudam a fortalecer os laços da solidariedade humana e constituem alicerces firmes de uma convivência fraterna e pacífica. A dádiva de sangue, em Leiria, realiza-se no dia 22, terça-feira, da parte da manhã, nos Bombeiros Municipais de Leiria. Uma iniciativa que a Cáritas promove pelo oitavo ano consecutivo, com número elevado de adesões, num ritmo sempre crescente. Podem dar sangue as pessoas saudáveis dos 18 aos 65 anos. Dar sangue é partilhar da vida que faz outros viver. E quem o faz tem muitas razões para se sentir de bem consigo e com os outros. A proposta de partilha de bens, vulgo peditório público, acontece nos principais centros urbanos da área da diocese, nos dias 24 a 27. Porque a Cáritas é espaço de gratuidade voluntária. Não pesando um cêntimo ao orçamento do Estado, os meios que tem para repartir são os repetidos gestos de compreensão e de apoio de quantos se identificam com os seus propósitos e com a acção que exerce. Por isso, os/as colaboradores/as da Cáritas vão levar às pessoas que naqueles dias se lhes depararem, uma proposta de partilha do que sobra ou, porventura, faz falta, para que a outros não falte tanto. A Cáritas está segura de que os seus voluntários/as vão encontrar os mesmos sinais de apoio e delicada simpatia com que a generalidade das pessoas a tem distinguido. Na cidade de Leiria, metade deste “peditório” destina-o a Cáritas ao Centro de Acolhimento. Ambrósio Santos Caritas Diocesana de Leiria.


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