A Arquidiocese de Évora peregrinou a Fátima sob o lema “Família, Comunidade Insubstituível”, com o qual procurou chamar a atenção para a importância da união familiar.
Presidiu à Eucaristia internacional, hoje, dia 1 de Maio, às 11h00, no Recinto do Santuário, D. Maurílio de Gouveia, Arcebispo de Évora, que apelou aos seus diocesanos e a todos os peregrinos a “agradecer a Deus pelo dom supremo da família e o dom das nossas famílias”.
“Que Deus proteja as nossas famílias e as defenda de tantos ataques de que estão a ser vitimas”, afirmou D. Maurílio durante a homilia especificando que esses ataques são “o divórcio ou o aborto”.
“Coloquemos nas mãos do Coração de Maria as nossas preces para que se intensifique uma pastoral familiar, que prepare os jovens que vão constituir matrimónio, os jovens casais e aquelas famílias que passam dificuldades”, continuou o Arcebispo de Évora, que convidou os fiéis a olhar para a Sagrada Família de Nazaré “com os olhos e o coração”.
Realçando a importância que Deus dá à família, como “comunidade humana fundamental”, o prelado falou sobre a Sagrada Família “onde reina o amor, a compreensão, a harmonia, o perdão e vida simples do dia-a-dia, feita de trabalho, de inter-ajuda, de diálogo e de paz”.
Outro grande grupo de peregrinos concretizou hoje a peregrinação anual a Fátima. A Peregrinação Nacional dos Acólitos trouxe a este Santuário milhares de pessoas, maioritariamente jovens, vindas praticamente um pouco de todo o país.
O impacto visual deste encontro de fé era grande. O Recinto de Oração realçava o branco das túnicas dos acólitos e D. Maurílio de Gouveia sublinhou mesmo este aspecto: “É uma maravilha este manto branco aqui no Santuário de Fátima!”.
No final da homilia, dirigindo-se especificamente aos acólitos, pediu-lhes que se preparassem bem para o importante trabalho que desenvolvem ao serviço da Igreja, “para que vos apresenteis junto do Senhor brancos por fora e por dentro”.
Convidados “a encontrar em Cristo a nossa força, nossa alegria e a nossa esperança”, D. Maurílio rezou para que alguns acólitos caminhem no sentido do sacerdócio.
“Eu sei que sentis uma grande alegria quando servir ao altar, eu também em pequenino fui acólito como vós. (…) Queira Deus que alguns de vós sejam sacerdotes”.