Defesa da vida deve abarcar causas sociais Octávio Carmo 18 de Maio de 2007, às 12:08 ... O presidente da Comissão Episcopad para a Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais (CECBCCS), D. Manuel Clemente, sublinhou esta quinta-feira a necessidade de tirar consequências "para todo o arco da existência" da mobilização em defesa da vida de pessoas e grupos do nosso paÃs. Em encontro com os jornalistas, promovido por ocasião da Celebração do 41.º Dia Mundial das Comunicações Sociais (20 de Maio de 2007), o Bispo do Porto apontou a “vitalidade da Igreja na mobilização social", visÃvel nas muitas respostas "dadas no terreno". Sobre o debate em volta do recente referendo para o aborto, para cuja “elevação a Igreja contribuiuâ€. o presidente da CECBCCS considera que esse momento “foi algo que a sociedade portuguesa não vivia há décadas". Apesar da vitória do Sim, D. Manuel Clemente lembra que mais 200 mil pessoas votaram no Não e que "há um ganho para o futuro". Para o Bispo do Porto, no referendo de Fevereiro a maioria das pessoas não respondeu ao problema da salvaguarda da vida humana, mas sim à questão sobre "o tratamento a dar à s mulheres que praticaram um aborto". D. Carlos Azevedo, Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, admitiu que "falta mobilização" dos católicos para uma série de valores "mais na ordem da esquerda" e que a Igreja precisa de uma "linguagem nova" para fazer passar os seus valores. "Nasce-se religioso, não se nasce cristão", defendeu, ao falar da necessidade de "um grande esforço de formação". Aborto Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...