O Dia Mundial da Viúva foi celebrado, “com muita intensidade”, na diocese de Évora, no passado dia 7 de Fevereiro. Uma iniciativa promovida pelo Movimento Esperança e Vida (MEV) daquela diocese alentejana que recebeu um “número considerável de aderentes” – disse à Agência ECCLESIA o Con. Manuel Barros, assistente espiritual do MEV. Se algumas viúvas reagem naturalmente “à ideia de viuvez” outras “têm mais dificuldades em aceitar este estado de vida” – referiu.
A solidão leva-as a aderir a este movimento da Igreja porque “dá-lhes hipótese de conviver” e “partilhar emoções”. É o espírito natural do alentejano: “saudosismo” – sublinhou o assistente do MEV.
Este período «negro» das viúvas “não deve ser entendido como fatalidade” mas um estado “a que foram chamadas”. Neste caminho a “Igreja é uma âncora para as viúvas alentejanas”. Para além desta celebração anual, o Dia Mundial da Viúva comemora-se a 2 de Fevereiro, o MEV proporciona também às militantes encontros de reflexão e passeios. Uma ajuda essencial com o intuito de combater a “dor silenciosa” – finalizou o Con. Manuel Barros.