Os responsáveis de núcleo da Liga Intensificadora da Acção Missionária (LIAM), fundada pelos Missionários do Espirito Santo (Espiritanos), estiveram reunidos, de 13 a 15 de Fevereiro, em Fátima, para aprofundar o “dinamismo missionário e tornar as paróquias mais missionárias” – disse Hildeberto Maia, presidente da direcção da LIAM. O «liamista» - sublinha o presidente – deve ter um “olhar global” e ser “uma presença de missão” – disse o Pe. Tony Neves. Neste contexto, estes encontros anuais “ajudam-nos a aprofundar algumas questões”. Este ano a temática fundamental – «ser líder ao perto e ao longe» - teve como orador o Pe. Vitor Feytor Pinto que expôs “o saber do líder e o ser líder”. E adianta: “para se ser líder na LIAM tem que se ser um apaixonado por Jesus Cristo”
No último Conselho da LIAM foi eleito, pela primeira vez, para presidente um leigo: Hildeberto Maia. Este leigo afirma que a LIAM vive “muito da criatividade” do seu líder e do seu “campo de acção”. Um projecto de vida laical que passa pelo “aprofundamento cada vez maior da fé”. Uma caminhada que implica “distribuição” ou “apoio à evangelização”. Para o Pe. Tony Neves, assistente nacional da LIAM, a escolha de um leigo para presidente foi “um passo muito grande” no ano em que a Conferência Episcopal Portuguesa aprova os estatutos.
Para o Pe. Victor Feytor Pinto, o líder da animação missionária deve ter “consciência dos problemas, capacidade de serviço e coordenação de acção para poder concretizar os objectivos”. E deixa alguns conselhos: “quem está inserido numa comunidade cristã do primeiro mundo tem que ter sensibilidade missionária para crescer na fé e no compromisso cristão”.