No Dia Mundial das Missões, Aveiro enviou um casal para terrenos de missão.
A actividade missionária “começa por ser sonho, amplamente desejado pelos candidatos à experiência, e depois torna-se realidade” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Georgino Rocha, director do Secretariado de Animação Missionária de Aveiro, entidade que realizou este fim de semana (22 e 23 de Outubro) um Fórum Missionário sobre “Do sonho à realidade”. Os jovens de Aveiro estão “disponíveis em maior número do que se previa” para as actividades missionárias.
Ao longo do ano, os candidatos têm formação na escola missionária. No início, “começamos com 30 e chegaram ao final cerca de 20 elementos” – sublinhou aquele responsável. E adiantou: “após a experiência, alguns mantêm-se em contacto com o secretariado para animar missionariamente a diocese”. A maioria são jovens embora haja um ou outro adulto disponível para partir para terrenos missionários. Neste Fórum – relata o Pe. Georgino Rocha – “tive a alegria de enviar um casal de aposentados para a missão”. Um diácono permanente e uma ex-funcionária da Segurança Social “dedicaram um ano da sua vida para um projecto missionário”.
A maioria dos voluntários são enviados na celebração do Dia da Igreja Diocesana mas “não esgotamos aí o envio”. Foi o caso da celebração do Dia Mundial das Missões. Nesta destacou-se três pontos: “animação missionária na diocese; possibilitar informações sobre o que eles andam a fazer no centro de acolhimento missionário e o primeiro contacto dos candidatos à experiência missionária do próximo ano com aqueles que já fizeram esta experiência” – declarou.
Universitários ou recém licenciados, os voluntários estão ligados a áreas necessárias para aqueles terrenos missionários. A Igreja aveirense conseguiu entrar no meio universitário apesar do alerta do Pe. Georgino Rocha: “o voluntariado missionário não é um voluntariado universitário”.