Nacional

Encontrar respostas para/com os mais desfavorecidos

Lígia Silveira
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Teresa Paiva Couceiro, presidente da Fundação Gonçalo da Silveira, foi ao Simpósio «Reinventar a Solidariedade (em tempo de crise)» lembrar os mais desfavorecidos. Para «Construir Pontes na fronteira», tema que veio desenvolver, são precisas respostas “originais na fronteira e com a fronteira, pois o desenvolvimento tem de ser englobanteâ€. Mas para uma mudança, Teresa Paiva Couceiro indicou que “o outro tem de estar no centroâ€. Promover relações mais justas entre os homens, “olhar tudo como nova oportunidadeâ€, ter coragem para usar apenas o essencial, são linhas orientadores que devem pautar a acção “da missão de ser filho de Deus†no “aqui e agoraâ€. A presidente da Fundação Gonçalo da Silveira recordou acções pequenas. “Usar apenas o essencial e com o resto, organizar vendas solidárias, cujo fundo reverte para os moradores do meu condomínio que têm dificuldade em pagar renda, a escola dos filhos e material escolarâ€. As famílias com maior disponibilidade “podem adoptar a pobreza de outra família com menos possibilidades†e “dar um subsídio mensal aos mais desfavorecidosâ€. Rentabilizar os funcionários nas empresas “para que possam ajudar em instituições sociais e estimularem o voluntariadoâ€. De forma a combater o descredito nos projectos de solidariedade “criar campanhas, através de vales, de medicamentos, por exemplo, para ter a certeza que as ajudas chegam ao local certoâ€. Criar parcerias entre empresas e Estado para “criar quiosques que podem promover Portugal e estimular o comercio tradicionalâ€. Teresa Paiva Couceiro lembrou que construir pontes “entre mais e menos desfavorecidos implica uma mudança na sociedade†onde são precisas “pessoas, instituições e empresasâ€.


Solidariedade