Espiritanos em Portugal, 140 anos de História Pe. Tony Neves 07 de Outubro de 2005, às 15:41 ... A "História dos Espiritanos em Portugal" foi lançada, a 5 de Outubro, em Lisboa, durante um colóquio onde participaram D. Manuel Clemente, o Professor Doutor Manuel Braga da Cruz e o autor, Adélio Torres Neiva. O Reitor da Universidade Católica Portuguesa começou por afirmar que esta obra é um contributo importante para a História de Portugal porque percorre cerca de 140 anos da vida de um Portugal conturbado. O projecto espiritano foi marcado por uma aposta forte na educação e na cultura, bem como na criação de uma mentalidade missionária em Portugal. Braga da Cruz citou estatÃsticas: em 1910, um sexto da população que estava no liceu, frequentava os Colégios do EspÃrito Santo. Os Espiritanos acompanham as luzes e as sombras da história de Portugal, vivendo os problemas das sucessivas revoluções e tensões. Esta História dos Missionários do EspÃrito Santo é um álbum de famÃlia onde ninguém ficou esquecido. D. Manuel Clemente, percorreu a História da Igreja em Portugal e insistiu na oportunidade pastoral desta obra, publicada num tempo de anemia espiritual na Europa. Aliás, foi num tempo de caracterÃsticas semelhantes que os Espiritanos começaram a sua aventura missionária em Portugal. Em várias situações, ao longo da História, o cristianismo resistiu a contextos polÃticos adversos com a resposta corajosa de famÃlias, de associações católicas e de institutos de vida consagrada. Esta obra – diz o Bispo Auxiliar de Lisboa – ajuda-nos a perceber a Igreja no seu melhor. Adélio Torres Neiva, historiador e missiólogo, disse que escreveu uma história de famÃlia, mais com o coração do que com o saber. Confessou que escrever a história de um instituto religioso é narrar uma experiência de fé que não cabe nos nossos esquemas nem é fácil explicar só pelas nossas categorias. Por isso, deveria ser escrita de joelhos, mais como quem procura ler e entender os caminhos de Deus do que quem elabora uma história que os homens construÃram. segunda parte do Colóquio foi no memorial espiritano onde estão gravados todos os nomes dos Espiritanos portugueses já falecidos. Como disse o P. José Manuel Sabença, provincial: ‘com este monumento deixamos que o nosso olhar vá longe.. muito longe e que a nossa vida, movida pelo sopro do EspÃrito, se torne Eucaristia oferecida no altar do mundo onde continuamos a repartir, tal como todos estes que evocamos, o pão da vida, da saúde, da educação, da justiça e da paz’. Tony Neves Espiritanos Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...