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EUA: Bispo de Angra preside às festas de Nossa Senhora de Fátima em Turlock, Califórnia

Agência Ecclesia
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Foto: Our Lady of Fatima Society of Turlock
Foto: Our Lady of Fatima Society of Turlock

D. João Lavrador visita pela primeira vez comunidades açorianas na diáspora

Lisboa, 01 out 2016 (Ecclesia) – O bispo de Angra vai presidir a partir de hoje às festas de Nossa Senhora de Fátima em Turlock, na Califórnia, nos EUA, onde reside uma comunidade de açorianos, a quem vai levar a “fé e esperança” da mensagem mariana.

“Tudo aquilo que é religiosidade típica dos Açores seja ligada ao Santo Cristo, seja ligada ao Espírito Santo, seja a devoção a Nossa Senhora de Fátima está muito enraizada e muito ligada às comunidades açorianas na diáspora”, começou por contextualizar o prelado à Agência ECCLESIA.

D. João Lavrador vai realizar a sua primeira viagem pastoral às comunidades açorianas da diáspora, mais propriamente a Turlock, na Califórnia, nos Estados Unidos da América, onde vai estar entre hoje e amanhã.

“Já é muito habitual convidarem o bispo dos Açores a estarem com eles em algumas destas manifestações”, observou, acrescentando que em breve vai estar também em Fall River, onde está a primeira paróquia portuguesa da América do Norte, organizada em torno da Igreja de São João Batista, e nas cidades canadianas do Ontário e Toronto.

Segundo o bispo de Angra a “maior parte dos açorianos” estão na diáspora e contabiliza que enquanto os residentes no arquipélago das nove ilhas “não chegará a 300 mil” na diáspora com ligação aos Açores e que “continuam a ter as tradições são mais de um milhão e 300 mil”.

D. João Lavrador explica que sente que é seu “dever também visitar e estar” com os naturais dos Açores nas manifestações “típicas do arquipélago ou da Igreja em Portugal” devido à “relação tão estreita” que eles têm com a sua diocese de origem.

Nos dias 1 e 2 de outubro, nas festas de Nossa Senhora de Fátima em Turlock, na Califórnia, o bispo de Angra, em primeiro lugar, quer “conhecer e estar” com os açorianos afinal o “contacto humano é revelador da proximidade”.

“Muitos deles estão ali há bastantes anos continuam a ter o problema próprio dos emigrantes que estão fora da sua terra, muitas vezes com muitas saudades. Os açorianos gostam de voltar aos Açores e, portanto, gosto de estar com eles, sentir quais são as suas dificuldades e compartilhar dos êxitos não só económicos mas nos progressos”, desenvolveu o prelado.

A visita do bispo português é também uma oportunidade para “apelar para a integração” nas comunidades de acolhimento e levar a “mensagem de fé, de esperança que brota” das aparições marianas de Fátima.

“É à volta da mensagem de Fátima que irei não só pautar as celebrações como depois nos contactos, nas reuniões, nos encontros que irei ter com eles”, acrescentou o prelado.

No contexto da primeira visita às comunidades açorianas na diáspora, D. João Lavrador assinala que o ministério episcopal “é sempre um ministério missionário”, algo que experimenta na própria Diocese de Angra que corresponde ao Arquipélago dos Açores com as suas nove ilhas.

“O bispo dos Açores não está parado num sítio ou em cima de uma sede só por si, é itinerante por todas as ilhas”, concluiu, referindo que o arquipélago tem “sempre mais uma ilha que são aqueles que estão fora”.

O novenário da festa de Nossa Senhora de Fátima em Turlock, na Califórnia, nos EUA, está a ser pregado pelo padre Jacinto Bento, de São Pedro de Angra.

As tradicionais festas no início de outubro são promovidas pelos açorianos que residem em Turlock, reúnem um cartaz religioso e sociocultural.

JCP/CB



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