Os gestos litúrgicos de apresentação do pão e do vinho, bem como das ofertas de dinheiro, devem recordar o empenho cristão na solidariedade e partilha.
Na última Conferência Quaresmal que proferiu na Sé de Braga, o Arcebispo Primaz explicitou os comportamentos eucarísticos da “acção de graças”, “comunhão e caridade”, “silêncio”, “adoração” e “alegria”.
Na palestra, aberta a todos os agentes de pastoral, D. Jorge Ortiga salientou que «a acção de graças — “eucaristia” — deveria ser uma constante do nosso dia-a-dia, pois, a partir desta, o cristão irradia uma espiritualidade de gratidão pelos dons recebidos de Deus».
Partindo do documento “Ano da Eucaristia: sugestões e propostas”, da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, da Santa Sé, o Arcebispo Primaz também explicou, ontem à noite, que a Missa não é uma «acção privada», mas que dela deve brotar a caridade para com todas as pessoas.
Porém, esta atitude advém de um “silêncio” celebrativo, que permite o discernimento necessário para agir. Nesse sentido, D. Jorge Ortiga também se referiu aos gestos de “adoração”, «que resultam de uma série de vibrações que surgem na comunidade orante».
Finalmente, a “alegria” expressa durante a Eucaristia pelo canto, entre outros gestos possíveis, deve evidenciar o sentido pascal da vida do cristão.