Na diocese de Aveiro o resultado foi positivo e animador
As tradicionais actividades pastorais, que o bispo da Diocese de Aveiro, D. António Marcelino, realiza nas praias e termas situadas na área geográfica da diocese, tiveram, uma vez mais, resultados bastante positivos e animadores.
No início do encontro de reflexão realizado na praia da Costa Nova, o Bispo de Aveiro referiu que as pessoas que “aparecem estão interessadas e desejosas de aprender e de aproveitar”, como aconteceu com as mais de duas centenas de pessoas que participaram nos encontros realizados nas praias da Torreira, Barra, Costa Nova e nos dois encontros ocorridos na estância termal da Curia, pelo que o resultado “é positivo. Dou por bem empregue o esforço que faço com estes encontros”.
Este ano, o tema escolhido para os encontros foi “Depois da Eucaristia, o que se espera do cristão que nela participou?”, Tema bastante actual, já que em 2005 se assinala o Ano da Eucaristia. Com este tema, D. António Marcelino pretendeu que “os cristãos tomem cada vez mais consciência da razão «porque é que vou à missa?», «porque é que eu participo?», «o que é que isto representa para mim?», «o que de importante traz para a minha vida? E a minha vida depois é a família, a profissão e a sociedade». A eucaristia não é um acto que se fecha em si próprio, a eucaristia é um acto para a vida das próprias pessoas. E é a vivência da fé na eucaristia e da vida na própria fé que ajuda as pessoas a perceber o sentido da eucaristia”, afirmou o bispo aveirense.
Evangelização em tempo de férias
O tema assume alguma importância numa época em que parece decrescer o número de pessoas que participa regularmente nas missas. No entanto, D. António Marcelino desvaloriza um pouco essa opinião, ao dizer que “há pessoas que se impressionam com o facto de irem mais ou menos pessoas. Se a quantidade é sempre importante, porque Deus está para todos e ao serviço de todos, o que é importante fundamentalmente é que os que vão ganhem consciência do que é que vão fazer, porque, na medida em que as pessoas que vão têm consciência e motivação profunda daquilo que fazem e levam daí a graça e o proveito próprio, certamente todos vão beneficiar e outros descobrirão o sentido da própria eucaristia”.
Estes encontros de Verão, em locais de férias para muita gente, são aproveitados por D. António Marcelino para “fazer evangelização numa linha e linguagem mais acessível e presente e com a possibilidade dos presentes intervirem no próprio diálogo; e por isso os temas parecem-me terem sido sempre temas actualizados e inseridos na linha própria da vida cristã. Portanto, no Ano da Eucaris-tia, as pessoas estranhariam, se não falasse deste tema”, como o próprio realçou.
Sobre a sua presença nestes encontros de Verão, o bispo aveirense disse que “as pessoas gostam de me ver, gostam de ouvir e já consideram normal a minha presença. Há gente que não vive nas praias; mas vê nos jornais que vai haver os encontros e vem participar. As pessoas já entenderam o sentido da minha presença e o que ela pode significar. Gosto que as pessoas aproveitem”.
