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Évora homenageou padre Júlio Cardoso de Melo

AAVV
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No passado dia 31 de Dezembro, após prolongada doença, partiu serenamente para a casa do Pai o Pe. Júlio Cardoso de Melo. Durante toda a noite houve uma vigília de oração e no dia 1 de Janeiro às 15h, as solenes exéquias com a presença do Bispo auxiliar, D. Amândio, do bispo Emérito do Algarve, D. Manuel Madureira Dias e praticamente todo o Presbitério diocesano. Durante a celebração prestaram guarda de honra, alternada, os Bombeiros Voluntários de Redondo e o Agrupamento Paroquial de Escuteiros. O corpo foi transportado por sacerdotes e familiares, até ao cemitério local onde foi depositado numa campa rasa, após a devida oração pelo sobrinho P. Carlos Melo, Pároco de Borba. S.S. Mensagem do Arcebispo de Évora Não podendo, infelizmente, presidir às exéquias do caríssimo padre Júlio Melo, que o Senhor acaba de chamar e fazendo-me por isso representar pelo senhor bispo auxiliar D. Amândio Tomás, desejo, no entanto, com esta mensagem, manifestar à assembleia eucarística, reunida á volta do altar na igreja Matriz de Redondo a minha profunda comunhão. Uma comunhão de fé, de oração, de dor e de esperança. É sempre com imensa dor que vemos partir do nosso convívio terreno um sacerdote querido. Uma dor que só suavizada pela certeza do eterno convívio no Céu, com Deus - Pai, Filho e Espírito Santo - com Maria, com os Anjos e os Santos. Oferecemos, nesta hora ao Pai o Sacrifício Eucarístico, que o padre Júlio celebrou milhares de vezes, pedindo que ele possa agora continuar na pátria celeste, o cântico de louvor e adoração, diante do trono do Cordeiro Imolado. (cf. Ap 5,6-14). O padre Júlio foi um sacerdote exemplar da nossa Arquidiocese, consa- grando toda a sua vida à Igreja e à construção do Reino de Deus nas diversas missões que lhe foram confiadas, quer nos Seminários quer na vida paroquial, designadamente na Granja nas paroquias de Redondo, enquanto as forças físicas lho permitiram. A Arquidiocese de Évora fica privada de um grande servidor, mas ao mesmo tempo, vê-se enriquecida com o luminoso exemplo de Fé que nos deixou e que cresceu durante o longo calvário da sua doença. Agora ele poderá mais eficazmente interceder por nós, sobretudo para que Deus faça surgir novas vocações sacerdotais, que continuem a sua notável obra apostólica. Apresento as minhas condolências a todos os familiares, de modo especial ao seu primo padre Carlos Cardoso de Melo, e ao seu sobrinho padre Carlos Manuel Antunes de Melo, dedicados membros do nosso presbitério. Deus conceda ao saudoso padre Júlio o eterno descanso na sua companhia de paz, amor e felicidade. † Maurílio de Gouveia, Arcebispo de Évora


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