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Família deve transmitir a fé às crianças, diz o Bispo do Funchal

Jornal da Madeira
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Continuam na Diocese do Funchal as celebrações das missas do parto, registando-se em toda elas enorme afluência de pessoas. Na igreja da Nazaré, na manhã de ontem, a missa do parto foi presidida por D. António Carrilho que no início da sua homilia sublinhou que “é sempre uma alegria encontrarmo-nos na madrugada destes dias que antecedem o Natal volvendo os nossos olhos para a Senhora do parto”. Recordou que “esta bela tradição da nossa Região marca-nos porque na proximidade do Natal somos convidados a uma preparação mais intensa para que a festa não surja sem sentido, mas que tenha conteúdo pois é o mistério da fé que estamos a celebrar”. Continuando neste tema disse que “as nossas missas do parto, inseridas neste tempo de Advento que nos prepara para o Natal, ajudam-nos a saborear, desde já a alegria do mistério do nascimento de Jesus como revelação do Pai, como alguém que aponta caminhos para a vida do homem”. D. António Carrilho pediu aos educadores que tenham grande atenção às crianças, tendo para com eles o mesmo carinho “com que olhamos para Jesus Menino e colaborai com os pais, que são os primeiros e principais educadores. A educação destas crianças é como uma maternidade e paternidade que vós exerceis, ajudando-as a crescer”. “Colaborando com os pais tereis a alegria de as ver as crianças a se desenvolver e mais tarde, já homens e mulheres, podeis rever-vos neles pelo carinho e dedicação pela entrega pelo serviço que lhes prestaram através educativa. Estas nossas tradições não podem perder o sentido, pois não pode haver Festa sem conteúdo, porque ela tem um grande significado”, disse. Depois de referir que “a família deve ser veículo de transmissão de fé”, o bispo do Funchal lembrou que “ devemos colocar Cristo no centro do nosso Natal, tornando realidade o amor na família, na escola, na relação de uns com os outros, no apoio aos mais carenciados, que são verdadeiros sinais da presença de Deus no mundo”. Aos emigrantes D. António Carrilho desejou tudo que vivam com alegria e esperança, desejando que “não lhes falte a ajuda fraterna, que é sinal da presença de Deus e do seu amor de Pai”. Falando para uma vasta assembleia, manifestou o desejo de que em cada casa não falte o presépio e fazendo referência às iluminações que nesta época do ano envolvem toda a nossa ilha disse que nela podemos ver “um sinal da luz maravilhosa que é Jesus Cristo o Filho de Deus que ilumina to o mundo”. O ofertório desta missa do parto foi solenizado pelas representantes das comunidades educativas da zona da Nazaré.


Diocese do Funchal