A Família Dominicana esteve reunida, em Fátima, dia 7 de Junho, para reflectir sobre “Com Teresa de Saldanha unidos pela paz” que pretendeu ser um paralelismo entre “Nossa Senhora, que é a Rainha da Paz, e Madre Teresa de Saldanha, que foi uma mulher de Paz” – salientou à Agência ECCLESIA a Irmã Rita Nicolau, Vice-postuladora do processo de canonização de Madre Teresa de Saldanha. Apesar de viver numa época conturbada, das lutas liberais, Madre Teresa de Saldanha “esteve atenta ao querer de Deus e desenvolveu os princípios que nós consideramos os pilares da paz e que foram desenvolvidos por João XXIII na «Pacem in Terris»”.
Esta foi a mensagem deixada por Madre Teresa Saldanha, que as Irmãs Dominicanas, promotoras do encontro, querem deixar ao mundo através da “luta pelos direitos humanos, justiça e paz”. Aspectos fundamentais sem “esquecer a educação e especialmente aqueles que não tinham acesso às escolas” – sublinhou a Irmã Rita Nicolau.
Num Centro Pastoral Paulo VI “completamente cheio”, a Vice-Postuladora do processo de canonização de Madre Teresa de Saldanha adiantou à Agência ECCLESIA que apesar de “tantos atractivos ainda existem pessoas empenhadas num mundo de paz”. A oração do terço pela paz e a “distribuição de terços feitos por famílias cristãs de Jerusalém e Belém” foram também pontos em destaque desta iniciativa. O Artesanato que é o meio de “subsistência de muitas famílias que vivem em guerra há tantos anos” salientou a Irmã Rita Nicolau. E acrescenta os motivos que levam à guerra: “ganância e o querer mais”. No fundo as pessoas esquecem-se que “não é no ter muito que está a felicidade” – concluiu.