Promovido pelo movimento Famílias Novas, o congresso internacional Familyfest 2005, no dia 16 de Abril, pretende dar uma resposta à situação crítica da família propondo um novo estilo de vida eficaz, antídoto para a crise da instituição familiar, através de testemunhos, mesas-redondas, momentos artísticos e o lançamento de acções de solidariedade.
O congresso tem como título: “Família: o amor constrói a paz”, e será transmitido a partir da praça do Capitólio de Roma, através de mundovisão. Simultaneamente, realizar-se-ão encontros em 120 cidades de todos os continentes. Em Portugal terá lugar na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa a partir das 11,00 h.
“Família: o amor constrói a paz”, situa-se num mundo fragmentado e em conflito, que enfrenta o medo do futuro. Se, por um lado, a família – célula base da sociedade – está a ser atingida por uma grave crise, por outro lado, em muitos pontos do planeta, são precisamente as famílias que promovem iniciativas para uma renovação da família e da sociedade.
Em Roma estarão presentes várias personalidades entre as quais Chiara Lubich, fundadora e presidente do Movimento dos Focolares.
Em Portugal, depois da transmissão em directo, várias personalidades ligadas ao mundo da família participarão numa mesa-redonda.
Familyfest
O Familyfest é o congresso internacional que está a ser programado há alguns anos: um evento extraordinário com grande impacto mediático. Mas não poderia haver uma festa mundial sem as acções ordinárias e quotidianas que são levadas a cabo por “Famílias Novas” promotoras do encontro.
“Famílias Novas” é uma ramificação do Movimento dos Focolares, para o mundo da família e fundada por Chiara Lubich em 1967.
Na comunidade inicial do Movimento estavam presentes também pessoas casadas que, em contacto com esta nova espiritualidade, procuraram viver com uma nova atenção os relacionamentos familiares. Um estilo de vida que se revelou como um antídoto eficaz para a crise actual da instituição familiar.
Os membros do Movimento Famílias Novas propõem levar para a vida da família a força da unidade, começando por renovar os relacionamentos. A união que os pais constroem todos os dias, é uma referência forte para a educação dos filhos. Também a diferença entre gerações é transformada numa troca de dons baseada no amor recíproco. São famílias abertas às necessidades do próximo: ao acolhimento, à hospitalidade, às adopções e à tutoria de menores. O supérfluo é colocado à disposição dos mais pobres e das famílias de outras nações em dificuldade. São famílias prontas para escutar: muitos casais à beira da separação e do divórcio, em contacto com famílias novas, encontram a força para um diálogo novo e voltam a construir a sua união. E há também quem esteja disposto a partir: são as “famílias focolar” que se põem à disposição para serem transferidas para as comunidades do movimento onde for necessário. Ao todo são 850, e destas, mais de 200 deixaram a própria terra de origem para irem para outros países
Projecto “Uma família, uma casa” lançado a partir de Manila
Em solidariedade para com as vítimas do Tsunami e com os mais desfavorecidos do mundo inteiro, de modo especial os habitantes das favelas, será lançado o projecto: “Uma família, uma casa”.
Há anos que Famílias Novas promove mais de 90 projectos de adopções à distância em 45 países, entre os quais a Índia, Tailândia e Myanmar e que envolvem 14.200 crianças. Para responder às necessidades do Sudeste Asiático, o projecto foi alargado à Indonésia e ao Sri Lanka com o apoio de recentes contribuições para as vítimas do Tsunami.
Os projectos pretendem dinamizar um processo que permite aos destinatários serem protagonistas em primeira pessoa do seu próprio desenvolvimento de modo a tornarem-se economicamente independentes.
Famílias Novas
