Realizou-se no dia 19 de Março, no Ateneu em Vila Franca de Xira, mais um encontro do Movimento Famílias Novas dos Focolares. Eram 600 pessoas, casais que já se reúnem localmente e periodicamente, e que quiseram festejar juntos os 40 anos de vida deste Movimento em Portugal e no mundo.
Para tal, foram convidados os responsáveis mundiais do Movimento Famílias Novas, Danilo e Anna Maria Zanzucchi, que contaram como, em 1953 encontraram Chiara Lubich nas primeiras Mariápolis nas montanhas Dolomites em Itália. Em 1967 foi a própria Chiara quem lhes pediu que viessem de Parma, terra onde já tinham acabado de construir a sua casa, para virem assumir a responsabilidade das famílias no Centro do Movimento em Rocca di Papa, perto de Roma. Este acto difícil mas generoso fê-los experimentar a veracidade do Evangelho quando afirma: “Quem deixa pai, mãe, … terras e campos, terá o cêntuplo nesta vida, e a vida eterna”, pois viram florescer um Movimento que se espalhou no mundo inteiro e que conduziu milhares de famílias pelo caminho da santidade. Actualmente o Movimento Famílias Novas conta com 300 mil aderentes e quatro milhões de simpatizantes em todo o mundo.
Na segunda parte do programa, através de uma viagem no tempo ilustrada com fotografias e filmes de momentos salientes ou fortes, reviveu-se a história do Movimento em Portugal desde as suas origens até aos dias de hoje, ilustrada com testemunhos de casais que, nestes 40 anos puseram como base do seu relacionamento, o amor recíproco. Não faltou o testemunho de namorados que puseram em relevo a importância da formação pré-matrimonial regular, que é também realizada pelo Movimento Famílias Novas.
Durante estes quarenta anos de vida, as famílias do Movimento trabalharam para pôr em relevo um novo estilo e uma cultura inovadora do ser família. Num mundo que esqueceu os grandes valores e que assiste de forma inerte à desagregação da “célula fundamental da sociedade”, o testemunho de famílias que vão “contra a corrente” de forma solidária e aberta, olhando em frente, é fermento para uma sociedade mais empenhada na dimensão social, tanto religiosa como civil.