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Formação dos sacerdotes é prioridade na Guarda

Diocese da Guarda
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O Seminário Maior da Guarda continua a dar prioridade à formação dos sacerdotes, embora a instituição também acolha outros serviços da Diocese da Guarda. Segundo o seu Reitor, Joaquim Cardoso Pinheiro, “a formação dos sacerdotes é sempre o prioritário, no entanto, dada a dimensão do espaço e também as necessidades que vão surgindo a nível pastoral na Diocese, o Seminário vai-se abrindo a outras coisas”. “Temos cá a Residência de Sacerdotes Aposentados, está a funcionar a Escola de Música Sacra, pelo segundo ano, e vários serviços têm vindo a sedear-se aqui no Seminário: Tribunal, Pré-Seminário, Vocações, etc.”, referiu o responsável. Adiantou que no presente ano lectivo o Seminário possui 20 alunos do sétimo ano ao ensino secundário, 11 estão a fazer o ciclo de estudos (de seis anos) e dois estão em estágio pastoral. Segundo o Reitor, a Residência de Sacerdotes Aposentados tem, neste momento, quatro utentes: “A capacidade anda pelos dez ou onze. É o que se prevê que seja necessário ter como apoio em ordem a sacerdotes que vão atingindo essa fase de aposentação, que não tem propriamente uma idade fixa, acontece quando cada um vai reconhecendo que já não está em condições de estar na pastoral de uma forma mais activa e responsável”. A unidade de alojamento “funciona na casa onde eles passaram, pelo menos alguns anos, como seminaristas e outros até como padres envolvidos na formação”, frisou. Joaquim Cardoso Pinheiro referiu, ainda, que o Seminário Maior da Guarda é uma “casa” de difícil manutenção, em termos financeiros, reconhecendo que “a própria formação sacerdotal tem novas exigências com a deslocação dos alunos para Viseu e isso tem tido custos”. “Vivemos de uma grande confiança e da generosidade do povo de Deus pela Diocese fora, e às vezes até de fora. E, assim, tem sido possível fazer face às despesas correntes, que já começaram a ser avultadas”, afirmou ao Jornal A Guarda. O funcionamento do Seminário Maior, para além da equipa directiva, é assegurado por cinco funcionários e duas irmãs da Liga dos Servos de Jesus, que segundo o Reitor “também dão um apoio muito importante”.


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