Funchal: Bispo realça «luz da esperança» às «sombras das dificuldades»
«Para quem crê, sem Jesus não há verdadeiro Natal» - D. António Carrilho
Funchal, Madeira, 26 dez 2017 (Ecclesia) – O bispo do Funchal disse que as sombras das dificuldades da vida “não podem apagar a chama da esperança”, esta segunda-feira, na Missa do dia de Natal que presidiu na Sé.
“A fé da Igreja recorda-nos constantemente que Jesus Cristo nos acompanha sempre e ilumina as noites da nossa vida”, afirmou, segundo informação enviada à Agência ECCLESIA pelo Gabinete de Informação do Funchal.
D. António Carrilho assinalou que são muitas as dificuldades que “atingem tantos irmãos” mas importa não cair “no desalento e na angústia” e “superar as dificuldades com ânimo e a coragem da fé”.
Neste contexto, pediu que as pessoas deixem-se “interpelar pela ternura do Deus Menino” que revela, com a nova luz, “a grandeza e a dignidade da vida humana” e dá força de uma esperança viva.
A partir da mensagem do profeta Isaías na primeira leitura, o bispo diocesano explicou que é um “convite à esperança e à alegria” e que continua atual hoje em relação “aos problemas, necessidades e interpelações da sociedade”.
“Na verdade também nós somos convidados a ser sentinelas vigilantes, aprofundando a nossa fé abrindo o coração ao amor eterno de Deus”, acrescentou.
Os cristãos, realçou D. António Carrilho, devem aprender a “viver o verdadeiro espírito da celebração do Natal” que é “Jesus connosco abrindo os seus braços de Menino” para acolher e comunicar a sua paz e o seu amor.
“Para quem crê, sem Jesus não há verdadeiro Natal”, afirmou o bispo do Funchal, observando que hoje a vivência do Natal pode aparecer com “novas e variadas expressões”.
“A festa, quando é apenas exterior, por mais bela e atraente que seja, não comporta o dinamismo espiritual de resposta às aspirações mais profundas do coração humano”, sublinhou.
D. António Carrilho fez votos para que se abram os corações “aos desígnios e projetos de Deus”, aprendendo a lição do presépio feita de sabedoria e humildade.
“Na oferta de nós próprios aos outros, do que nós temos, dos nossos bens, prestando especial atenção aos mais pobres e desprotegidos, dando contributo efetivo para a erradicação da pobreza e da exclusão social”, exemplificou.
No final da homilia, D. António Carrilho renovou os votos de Boas Festas para todos os diocesanos, para os emigrantes e os muitos turistas que visitam o Arquipélago da Madeira na quadra do Natal.
CB
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