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Funchal: Caminho Neocatecumenal em cerimónia de envio

Jornal da Madeira
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O Caminho Neocatecumenal na diocese do Funchal promoveu, na igreja paroquial da Graça, uma celebração solene presidida por D. António Carrrilho, com a participação de larga participação de fiéis e vários sacerdotes, e destinada a “enviar” leigos para a missão evangelizadora nas suas comunidades. O acto foi testemunhado por um grupo de pessoas da paróquia da Brandoa.

A igreja paroquial da Graça recebeu, ontem à noite, uma celebração da Palavra para o “rito da traditio e do envio”, ligado ao Caminho Neocatecumenal na nossa diocese. Um grupo de sessenta leigos, das paróquias da Graça e do Estreito de Câmara de Lobos, receberam o chamado “símbolo dos Apóstolos, que traduz as principais verdades da fé”; e se “comprometeram a evangelizar” nas suas comunidades.

A cerimónia foi presidida por D. António Carrilho que ao JM explicou a “solenidade do acto” como meio “para incutir o sentido da importância do conjunto das verdades”, expressas através daquele “símbolo”, e que também “resumem a fé da Igreja”.

Mas, ao mesmo tempo que se conserva “a tradição da fé”, assume-se também “o compromisso, a missão de anunciar o Evangelho numa relação de proximidade muito grande, em contacto com as pessoas no respectivo meio”, sublinhou.

A celebração de ontem contou ainda com os párocos daquelas comunidades neocatecumenais (cónego Manuel Luís e padre Jorge Neves); e foi testemunhada por um grupo de 30 pessoas da paróquia da Brandoa, arredores de Lisboa (foto ao lado), que estava acompanhado pelo respectivo presbítero, o madeirense Pe. SidónioPeixe.

Neste momento existem na nossa diocese “13 comunidades neocatecumenais, em oito paróquias”, tendo participado na cerimónia de ontem “60 irmãos que estão a fazer a caminhada de formação há mais tempo”, disse ao JM Paula Tourais que juntamente com o marido, Lourenço Tourais, e o Pe. Sixto Guanin, constituem a equipa responsável pelo Caminho Neocatecumenal nas Dioceses do Funchal e de Angra do Heroísmo.

Este Movimento apostólico foi fundado em 1964 por Kiko Arguello e Carmén Hernandez, dois leigos espanhóis, e “está ao serviço do Bispo como uma das modalidades de realização diocesana da iniciação cristã e da educação permanente da fé”.

Depois de uma “caminhada progressiva”, as pessoas “são enviadas a anunciar o Evangelho nas suas próprias paróquias, para darem testemunho da sua própria experiência pessoal”, acrescentou a propósito D. António Carrilho.



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