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Funchal: «Espírito de Assis» convida sociedade a «viver em harmonia», diz bispo

Agência Ecclesia
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D. António Carrilho presente em vigília de oração dedicada ao encontro do Papa Bento XVI com lideres de diversas religiões

Lisboa, 28 out 2011 (Ecclesia) – O bispo do Funchal considera que o “espírito de Assis”, cidade italiana que esta quinta-feira acolheu um encontro entre Bento XVI e líderes de diversas religiões, deve incentivar a sociedade a “viver em harmonia”.

“Na procura dos caminhos da Paz, todos somos convidados a ler os sinais dos tempos em chave evangélica, a viver em harmonia nas famílias e nas comunidades, a partilhar a vida com os mais carenciados e indefesos”, recorda D. António Carrilho, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.

O evento inter-religioso, que reuniu o Papa com mais de 300 representantes de diferentes crenças, deu sequência à missão iniciada por João Paulo II, naquela mesma região, em 1986.

Tal como há 25 anos, o tema principal foi a paz entre os povos, independentemente das diferenças religiosas, políticas, sociais e culturais, e o motor da peregrinação foi S. Francisco de Assis.

Durante uma vigília de oração dedicada ao “espírito de Assis”, no Convento de Santa Clara, o bispo funchalense destacou a obra deixada pelo “Poverello” que, com Santa Clara, esteve na origem dos diversos ramos da Família Franciscana, no século XIII.

Segundo o prelado, “Francisco não se limitou a rezar pela Paz no mundo, mas deixou-se transformar interiormente em pessoa de paz e trabalhou incansavelmente por construir a verdadeira Paz, manifestada em gestos concretos de Paz e de perdão”.

Gestos que, de acordo com D. António Carrilho, a Igreja e a Família Franciscana são hoje desafiadas a seguir, “num mundo fragmentado, cujas fissuras se alastram e ameaçam o futuro da humanidade e da criação”.

“Que a Paz e o Bem proclamados e vividos por Francisco e Clara ressoem em Assis e no mundo, neste tempo que é o nosso, com as suas dificuldades e problemas humanos, sociais e ambientais, como Cântico de Louvor, Alegria e Unidade”, concluiu.

JCP



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