No passado dia 23 de Outubro realizou-se um concerto de música sacra na Igreja de S. Roque, em Lisboa, organizado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre. Através da realização deste concerto a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre procurou homenagear o representante do Papa em Portugal, o Núncio Apostólico, Monsenhor Alfio Rapisarda, assinalando os 25 anos da sua ordenação episcopal. Este evento celebrou ainda os 26 anos de pontificado de João Paulo II.
O Presidente da Assembleia de Curadores da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, Padre David Sampaio, saudou na sua intervenção todos os presentes e recordou o percurso de pastor e diplomata de Monsenhor Alfio Rapisarda em países como a antiga Jugoslávia, a República Democrática do Congo, a Bolívia, o Brasil e Portugal.
O Padre David Sampaio sublinhou que Monsenhor Alfio Rapisarda conseguiu “em mais de 30 anos de serviço diplomático, respeitar e aproximar povos e comunidades nos países onde exemplarmente tem trabalhado e representado”. Por fim, lembrou os 26 do pontificado de João Paulo II, que referiu como “pastor atento” que “tem movido tudo e todos na salvaguarda e intransigente defesa dos direitos humanos”.
Monsenhor Alfio Rapisarda agradeceu a cerimónia de homenagem e a presença dos convidados, lembrando depois a sua nomeação como Núncio Apostólico e as palavras do Cardeal Casaroli, que pediu aos representantes da Santa Sé para serem “os porta-vozes e o coração do Papa”, palavras que têm norteado a missão do Núncio Apostólico em Portugal e nos países onde já representou João Paulo II.
Neste concerto na Igreja de S. Roque estiveram presentes Maria José Rita em representação da Presidência da República, o Presidente da Assembleia da República, João Mota Amaral, a Ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra, em representação do Primeiro-Ministro e do Governo, a representante do Ministério da Cultura, Teresa Caeiro, bem como representantes do Governo e dos grupos parlamentares.
Vários embaixadores e conselheiros de embaixadas, marcaram também presença nesta homenagem ao Papa e ao Núncio Apostólico, decano do corpo diplomático.
Estiveram ainda presentes o representante da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Felício e, representando a Ajuda à Igreja que Sofre, a Secretária-Geral Internacional em exercício, Antonia Willemsen, o Secretário-Geral Internacional eleito, Norbert Neuhaus, bem como representantes de organizações da Igreja Católica (Movimento Comunhão e Libertação, Movimento dos Focolares, Movimento Carismático, Opus Dei, Ordem Soberana de Malta, entre outras) e de várias entidades públicas.
O coro Voces Caelestes, dirigido pelo maestro Sérgio Fontão e acompanhado pelos instrumentistas Miguel Ivo Cruz (violoncelo), Marta Vicente (contrabaixo) e António Duarte (órgão), interpretou obras de João Rodrigues Esteves, António Teixeira, Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, terminando com o Te Deum de Domenico Scarlatti. Este coro, que passou a integrar a Fundação, através de um protocolo de cooperação, foi recentemente classificado pelo Ministério da Cultura como um projecto de “superior interesse cultural”.