Nacional

Governo decreta três dias de luto nacional

Agência Ecclesia
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José Sócrates recorda «amigo de Portugal»

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje que o Governo português decidiu decretar três dias de luto nacional pela morte do Papa João Paulo II. José Sócrates expressou as mais sentidas condolências à Igreja Católica "na pessoa do presidente da Conferência Episcopal, cardeal patriarca e bispo de Lisboa, D. José Policarpo". Na sua declaração, José Sócrates adiantou que o Estado português se fará representar nas exéquias fúnebres de João Paulo II através de uma delegação que será anunciada brevemente. “João Paulo II foi sempre um amigo de Portugal, um bom amigo de Portugal”, disse Sócrates, lembrando que o Papa visitou o nosso país por quatro vezes. “Dessas visitas, o povo guarda ainda uma memória que está bem presente no espírito dos portugueses”, acrescentou. Para Sócrates “o que marca verdadeiramente o pontificado de João Paulo II foi a acção determinada do Papa na afirmação da boa tradição da boa Doutrina Social da Igreja”. “Ele foi um Papa que esteve sempre ao lado dos pobres, dos desvalidos, dos desfavorecidos, dos que ficaram para trás no desenvolvimento”, frisou. O primeiro-ministro português lembrou que foi no pontificado de João Paulo II que Portugal reviu a Concordata com a Santa Sé, “definindo moldes mais actuais” as relações entre as duas partes. José Sócrates homenageou o Papa pelo seu trabalho na defesa da paz, dos direitos humanos e no “diálogo entre culturas, entre civilizações e entre religiões”. “Ele foi um Papa verdadeiramente com espírito universalista e com espírito ecuménico”, apontou.


João Paulo II