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Grupo da Lusíada pedala a Santiago de Compostela

Lígia Silveira
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53 pessoas pedalam a Santiago de Compostela. Entre almoços, carimbos e pausas para juntar os ciclistas, se vai fazendo o caminho entre o pouco asfalto e os muitos caminhos de terra, pó e pedras rumo à Catedral. “Está a ser uma aventura”, explica entre risos à Agência ECCLESIA o Pe. Ismael Teixeira, capelão da Universidade Lusíada, em Lisboa. Este grupo saiu de Lisboa no dia 30 de Abril e conta chegar a Santiago de Compostela no próximo Sábado, dia 3 de Maio. São 53 ritmos diferentes, a somar a diferentes preparações físicas que os ciclistas têm. A maioria é estudante da Universidade Lusíada, mas contam-se também professores e funcionários entre amigos que se foram juntando ao grupo. A base parte do Núcleo de BTT e Desportos na Natureza da Universidade Lusíada. O Pe. Ismael Teixeira explica que a capelania da universidade organiza também peregrinações e actividades em conjunto com o Núcleo de BTT. Por ano “fazemos duas peregrinações a Fátima”. Rumo a Santiago de Compostela é uma estreia. Quem pedala tem vontade de “se descobrir mais como pessoa”. O capelão afirma que os ciclistas “são pessoas que estão à procura” e muito entusiasmadas com esta iniciativa. Pedalar em grupo ou sozinho “envolve os ciclistas numa mística de encontro e de união”. A maior dificuldade é o caminho, sobretudo em locais mais íngremes. As pedras do caminho romano e a inclinação “trazem dificuldades” ao ponto de se levar a bicicleta às costas e “ter mais um peso aos ombros”, explica o Pe. Ismael Teixeira. Na chegada ao final de cada etapa o cansaço impera. Com ele surge também a necessidade da conversa e partilha do dia, apesar de, segundo o capelão, “a partilha é feita ao longo do dia pelo caminho”. Domingo o grupo estará ainda em Santiago de Compostela onde prevê participar na missa do peregrino e para os menos cansados, visitar ainda o Cabo Fibesterra.


Santiago de Compostela