Guarda cria Movimento de defesa da vida Jornal «A Guarda» 28 de Dezembro de 2006, às 11:53 ... «Guard`a Vida» recolhe assinaturas pela vitória do «Não» no referendo sobre o aborto No âmbito do referendo nacional sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, marcado para 11 de Fevereiro de 2007, está a ser constituÃdo na Guarda um Grupo CÃvico, iniciado por cerca de meia centena de pessoas, denominado “Guard`a Vidaâ€, que pretende fazer campanha pelo “Nãoâ€. Com vista à sua constituição oficial, está a ser feita uma recolha de assinaturas junto da população, necessitando os promotores de pelo menos 5 mil para que as mesmas sejam entregues na Comissão Nacional de Eleições no dia 12 de Janeiro de 2007. “Trata-se de um desafio gigantesco em que nos é pedido o sacrifÃcio da própria vida e de cujo êxito depende a força da nossa participação na campanha referendáriaâ€, refere o movimento numa nota enviada ao Jornal A Guarda. “De alguma forma é como se nos fosse pedido um sacrifÃcio para que aconteça a Vida: dos nossos grupos, nossa pessoal e das crianças que serão salvas do aborto, pela derrota do aborto livre. Neste momento joga-se a sinceridade e verdade do nosso empenho pela Vida e das convicções que dizemos terâ€, acrescenta a mesma nota. Na declaração de princÃpios, o Grupo de Cidadãos “Guard`a Vida†é referido que “é hoje aquisição cientÃfica e indiscutÃvel que a vida humana (a vida do ser humano) tem inÃcio com a concepçãoâ€, acrescentando que “desde então até à morte, a vida humana tem uma identidade própria de cada serâ€. É também explicado que “a relação solidária e afectiva entre mãe e filho, seja qual for a fase da vida do filho, faz parte da natureza humana, pelo que nada deve ser feito contra essa solidariedade natural, mesmo que sob a capa do direito da mulher ao próprio corpo, sabido que é pela ciência, que o embrião tem identidade própria desde o seu inÃcioâ€. Outro dos pontos da Declaração de PrincÃpios refere que “uma legislação que permita realizar o aborto por simples vontade da mãe (mulher grávida), seja nas primeiras dez semanas de gravidez, seja antes ou depois delas, é um grave atentado à dignidade da vida humana, à inviolabilidade da vida humana, à igualdade entre todos os seres humanos, à protecção exigÃvel dos mais fracos e à própria ciênciaâ€. O Grupo de Cidadãos que defende o “Não†ao referendo sobre o aborto, diz ainda que “perante a profunda consideração da matéria, não devemos ter dúvida em afirmar que a legislação que se pretende referendar é anti-cientifica, anti-democrática, reaccionária e contrária à evolução da humanidade, por ser oposta à dignidade da pessoa humana e ao respeito pela vida – tal como ninguém duvidará que são assim qualificáveis outras legislações, de ontem ou de hoje, como as esclavagistas, as discriminatórias das mulheres, as racistas, as eugénicas, as da pena de morte, as torceonárias, etc.â€. O Grupo de Cidadãos “Guarda Vidaâ€, na senda de outros grupos similares, “convicto de que existem alternativas de vida à cultura de morte implÃcita neste referendoâ€, diz “Não†à pergunta: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez realizada, por opção da mulher, nas dez primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?â€. É ainda explicado que o grupo, terá a Guarda como base territorial, mas desenvolverá a sua actividade “numa perspectiva nacionalâ€, procurando articular-se com outros grupos que pugnam pela vitória do “Não†no dia 11 de Fevereiro de 2007. Aborto Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...