A Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia da Sé vai remodelar a Casa da Acção Católica, situada entre a Rua de S. Vicente e a Rua de D. Dinis, no Centro Histórico da Guarda, para Residência Sacerdotal e Centro de Formação Cristã.
O edifício de três pisos manterá as paredes e a traça original mas será recuperado para responder às necessidades actuais, visto que se encontra muito degradado e a necessitar de obras de recuperação.
O padre António Moiteiro Ramos, pároco da Sé, explicou ao Jornal A Guarda que o projecto vai ser concretizado com dois objectivos: “primeiro, recuperar o património e, depois, dotar a Paróquia e os Movimentos Apostólicos da Diocese, com estruturas adaptadas aos tempos de hoje”.
“Ficarão as paredes e vai-se recuperar o edifício tal como está”, assegurou o sacerdote, adiantando que o imóvel tem uma zona ajardinada e uma área de construção com cerca de 400 metros quadrados.
Explicou que o projecto, já aprovado pelas entidades competentes, prevê que “na parte de cima, que sempre foi de habitação, fique a residência sacerdotal da cidade”. “No piso do meio manter-se-á a Capela e também ficará um Salão para reuniões com cerca de 100 metros quadrados e na parte de baixo, no rés-do-chão, que dá para a Rua de S. Vicente, serão criados espaços para os Movimentos Apostólicos da Diocese”, referiu.
António Moiteiro Ramos adiantou que a futura Residência Sacerdotal, que acolherá os sacerdotes da cidade, terá 5 quartos e igual número de escritórios, um quarto de apoio, cozinha, sala de refeições e sala de atendimento. No piso do meio ficará um salão, a capela, duas salas de atendimento, uma sala para reuniões e duas salas para Catequese. No rés-do-chão, serão criados 4 gabinetes e uma sala de reuniões.
De acordo com o mesmo responsável, com a intervenção que vai ser realizada “é mantida a traça original do edifício” e surge “uma parte nova, onde ficarão a sala de jantar e de atendimento” a construir ao lado da actual cozinha.
O projecto já foi aprovado pela Câmara Municipal da Guarda e os promotores já pediram a licença de construção, devendo os trabalhos “iniciar-se brevemente”, segundo António Moiteiro Ramos.