Exposição itinerante da FEC mostra a realidade da Guiné-Bissau
“Mostrar a realidade da Guiné-Bissau; divulgar o trabalho do «Projecto de Apoio à Educação no Interior da Guiné; trabalhar a cooperação descentralizada e angariar fundos” são os objectivos citados à Agência ECCLESIA por Carla Santos, da Fundação Evangelização e Culturas (FEC), em relação à exposição de fotografia e artesanato da Guiné-Bissau que esteve patente ao público em várias localidades do país e actualmente está na Escola Visconde de Juromenha, Sintra, até ao final do mês de Abril. «Guiné Bissau: Imagens e Vozes” é o nome da exposição que no início do próximo mês partirá para a Escola Básica do 2º e 3º ciclo António Sérgio, Cacém. Estabelecimentos de ensino que têm projectos ligados à Educação para o Desenvolvimento (Escola Visconde de Juromenha) e a Escola António Sérgio “está inserida num meio, no Cacém, onde a comunidade guineense e imigrante é bastante grande” – disse Carla Santos. E acentua: “nestes locais a exposição está em casa”. Estas escolas irão produzir também alguns materiais sobre aquele país e “tentarão angariar um kit pedagógico”, a enviar para a escola com a qual estão a estabelecer “um intercâmbio na Guiné – Liceu de S. Francisco Xavier, na cidade de Bafatá”. – disse Carla Santos.
Este evento ao vir para a zona suburbana de Lisboa, essencialmente de imigrantes, convém à Fundação Evangelização e Cultura (FEC) ter como visitantes “pessoas que se podem encontrar retratadas nas imagens que lá estão”. Um conjunto de 45 fotografias captadas por três portugueses (José Manuel Lopes, Sara Ideias e Catarina Lopes) e um guineense, Filipe Barros, e artesanato típico daquele país lusófono estão patentes na sala. Um apelo à solidariedade para que “possamos ajudar na reconstrução do mercado de Catió” e sensibilizar “a população portuguesa para aquilo que se passa na Guiné-Bissau” – salientou Carla Santos.
Para além destes objectos, os visitantes poderão comprar livros sobre aquele país ou adquirir postais, com algumas das mais emblemáticas fotografias da exposição. Fundos que “serão extremamente úteis para ajudar aquele país irmão” – sublinhou.