Homenagem a D. Abílio Ribas

Na sua homilia, D. Abílio Ribas confessou que era avesso a homenagens porque "tenho plena consciência de que de nada sou merecedor e, por isso, fico confuso, perante algo que em minha honra se promova. Confuso a sério!". Na homilia referiu que "a minha aceitação e presença na realização deste acto, se justifica, apenas, pela veneração que nutro pela cruz, sinal de amor de Deus por nós e pelo apreço que nutro pelos promotores desta homenagem".

Regressado como Bispo Emérito de S. Tomé e Príncipe, tem residência no Seminário das Ursulinas em Viana do Castelo. Na homenagem - dia 3 de Junho -  o bispo emérito sublinhou que ao olhar para trás, "pasmo diante de tantas escolas feitas, Igrejas levantadas, capelas erguidas, infantários, lares de estudantes e de idosos abertos, professores de posto formados, pesca artesanal promovida, agricultura apoiada e até salinas cavadas onde faltava o sal apesar de ilhas dentro do mar; pasmo com o crescido interesse pela instrução escolar, com o aumento da cristandade à minha volta, com o aumento das vocações sacerdotais e religiosas que passaram por minhas mãos a ponto de hoje já não precisarem de mim para continuar e ampliar o que através de mim foi feito". E Acrescentou: "Pasmo porque nem eu consigo explicar o que tanto aconteceu. Nem tenho qualquer mérito nisso porque os méritos pertencem ao artista e não ao instrumento. Simples instrumento humilde me considero nas Mãos do Artista Divino. Ele tudo sabe moldar com a ternura delicada de Seu Amor!"