Igreja: D. Joaquim Mendes defende paróquias mais «amigas» das famÃlias
Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e FamÃlia lança desafios em Jornada Nacional
Fátima, 11 nov 2017 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) defendeu hoje em Fátima a criação de novo modelo de paróquia, “amiga das famílias”, que seja capaz de ser “família para os que não têm família”.
D. Joaquim Mendes falava na abertura da 29ª edição da Jornada Nacional da Pastoral da Família, que decorre até domingo, na qual apelou ainda à criação de uma “rede de famílias” capaz de assumir a tarefa de “acompanhar outras famílias”.
O bispo auxiliar de Lisboa disse ser necessário que cada paróquia tenha um “grupo de pastoral familiar”.
“Não basta um anúncio genérico e incluir a família na programação pastoral diocesana e paroquial. É necessário um esforço evangelizador e catequético dirigido à família, para que se possa tornar sujeito de evangelização, sujeito ativo da pastoral familiar”, assinalou.
O Departamento Nacional da Pastoral Familiar promove estas jornadas nacionais, com o tema ‘O Evangelho da Família, alegria para o mundo’, no centro Paulo VI.
D. Joaquim Mendes convidou os participantes a trabalhar para “reavivar a aliança entre a família e a Igreja, entre a família e a comunidade cristã”.
A Igreja, acrescenta, deve agir pela “ promoção de uma cultura familiar, a partilha de boas práticas e a criação de espaços de comunicação que permitam sustentar o desejo de família e do amor verdadeiro que vive no coração de cada pessoa”.
Esta edição das jornadas nacionais tem em mente a preparação para o IX Encontro Mundial das Famílias, que se realizará em Dublin, entre 22 e 25 de agosto de 2018.
O presidente da CELF pediu um esforço de evangelização das famílias pelas famílias, procurando “capacitar famílias que possam acompanhar outras famílias” e “revitalizar a vocação missionária das famílias cristãs”.
“Que estas jornadas possam contribuir para uma renovada pastoral familiar, para que o Evangelho da família seja alegria e esperança para o mundo e para as famílias”, conclui D. Joaquim Mendes.
OC
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