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Igreja: Dia Mundial das Missões

Agência Ecclesia
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«Uma Igreja terna, pobre para os pobres» é o tema do guião «Outubro Missionário»

Lisboa, 18 out 2013 (Ecclesia) – O padre António Lopes, diretor nacional das Obras Missionárias Pontifícias (OMP), considera que a missão está no “ADN” da Igreja e que o compromisso missionário deve ser assumido em comunidade

“A missão é onde assentam todas as outras atividades e se perde isso perde-se o sentido de ser Igreja, porque é o seu ADN”, disse à Agência ECCLESIA o diretor das OMF ao apresentar o guião “Outubro Missionário”.

As OMP, em Portugal, preparou para a Igreja e para os cristãos viverem o mês ‘Outubro Missionário 2013’ e o ‘Dia das Missões’, este domingo, um itinerário de vida e de missão, com diversos contributos, para as comunidades cristãs em Portugal intitulado “Uma Igreja terna, pobre para os pobres”.

“Contém a mensagem do Papa Francisco, a mensagem do presidente da Comissão Episcopal das Missões, D. António Couto, e uma mensagem do padre Alberto Silva, presidente dos Institutos Missionários Ad Gentes”, explica o padre António Lopes.

Para além destas mensagens, o guião, de capa verde com a fotografia de uma missionária, tem também reflexões, temas para leituras e momentos de oração/celebração, como a via-sacra, o rosário/terço ou a adoração ao Santíssimo.

“São propostas que se podem fazer em família, individualmente mas sobretudo em comunidade. De facto, a missão é estar com Jesus mas sempre abertos ao anúncio para escutarmos a palavra “IDE”, revela o sacerdote, Missionário do Verbo Divino, que esteve 16 anos no Togo, em África.

Para a OMP a dinamização do Outubro Missionário faz-se “numa atitude de dar para receber”, onde o fator monetário “não é mais importante”, antes a transmissão da “consciência de cada um ser missionário”.

“O cristão devia estar atento, por natureza, para o facto de haver pessoas que ainda não conhecem Jesus, que nunca ouviram falar d’Ele e depois ajudar os missionários para que surjam novas Igrejas nesses locais. É o que faz a animação missionária: que cada cristão se sinta responsável por aqueles que nunca ouviram falar de Jesus”, considera o padre António Lopes.

Na mensagem para o Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco chama à missão “o paradigma da Igreja” porque é o “pano de fundo de todas as atividades pastorais e de cada cristão pelo batismo”, e não um programa individual, considera o diretor das OMP.

A primeira mensagem de Francisco para este dia “é de grande profundidade” e revela um “Papa missionário” que fala da missão constantemente, “quase a cada frase”, acrescenta.

O Papa também escreve sobre novos contextos e desafios da missão, “uma nova missão para os novos tempos”, considera o padre António Lopes que acrescenta que tanto na mensagem como na ação Francisco está apresenta uma nova maneira de estar e de ser da Igreja, “não a institucional pesada e fria mas uma igreja leve, alegre, aberta, terna e sorridente”.

O Dia Mundial das Missões assinala-se, em cada ano, no terceiro domingo de outubro, este ano a 20, assinalando também no programa Ecclesia na Antena 1 desse dia, pelas 6h00.

O programa 70x7 desde domingo, em emissão na RTP2 pouco depois das 11h00, analisa os novos territórios da missão que, mais do que geográficos, são defenidos por novos ambientes, nomeadamente os digitais.

CB/PR



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