Nacional

Igreja/Desenvolvimento: Fundação Fé e Cooperação com imagem renovada

Agência Ecclesia
...

Organização católica de apoio ao desenvolvimento quer consolidar ideia de trabalho que «vai para lá de uma lógica de evangelização»

Lisboa, 21 out 2011 (Ecclesia) – A Fundação Fé e Cooperação (FEC), organização não governamental de cooperação para o desenvolvimento, assumiu um novo logótipo, para acrescentar mais “dinamismo” a “20 anos de trabalho já feito”.

De acordo com Emanuel Soeiro, do departamento de comunicação e marketing, a cruz branca e curva “procura traduzir um duplo significado: uma fé que vai ao encontro das pessoas e a cooperação que liga culturas diferentes”.

Juntando-lhe os tons de verde (esperança), castanho (terra), vermelho (amor) e amarelo (alegria), ficamos a saber que a FEC quer “olhar com esperança, com amor para a terra, para as coisas muito concretas da vida, com uma alegria renovada”, realça aquele responsável, em declarações prestadas hoje à Agência ECCLESIA.

Esta mudança de imagem é mais um sinal de inovação para aquele organismo, que recentemente adotou também um nome diferente.

A FEC foi constituída em 1990, por iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa e dos Institutos Religiosos, para assinalar os 500 anos de evangelização das igrejas lusófonas.

Em honra àquela data, começou por chamar-se “Fundação Evangelização e Culturas”, nome que agora alterou “porque já não refletia da melhor forma o trabalho que está a ser realizado”, explica a diretora executiva desta ONG católica.

“O antigo nome, embora tivesse sentido a partir da nossa história, já não correspondia, tinha que falar para dentro da Igreja mas também para fora, para que fosse claro que a nossa motivação é a fé mas que o nosso trabalho vai para lá de uma lógica de evangelização”, sublinha Susana Réfega.

“Movidos pela fé” e sempre orientados numa lógica de “parceria”, a FEC prevê para 2012 continuar a consolidar os projetos de cooperação para o desenvolvimento em Angola e na Guiné-bissau e lançar bases de colaboração com um terceiro país lusófono, Moçambique.

O plano estratégico da organização inclui ainda um alargamento do espaço de missão a outros territórios, nomeadamente ao Sudão do Sul.

“Estamos a dar pequenos passos, trata-se de um país novo, cristão, onde a Igreja tem tido um papel muito importante e em que há muitas necessidades”, aponta aquela responsável.

A curto prazo, “o Sudão do Sul vai entrar pela primeira vez na campanha dos presentes solidários que a FEC está a preparar para novembro”, adianta Susana Réfega.

JCP 



FEC