Igreja/Portugal: Primeiro-ministro manifesta «enorme tristeza» pela morte do bispo do Porto

Lisboa, 11 set 2017 (Ecclesia) - O primeiro-ministro, António Costa, manifestou hoje "enorme tristeza e profundo pesar" pela morte do bispo do Porto, evocando D. António Francisco dos Santos como "um homem bom" e "de uma dimensão que vai além da Igreja Católica"

Em mensagem enviada ao presidente da Câmara do Porto, António Costa fala do prelado, que morreu esta manhã aos 69 anos de idade, como “uma referência inspiradora que transcende a sua Diocese do Porto”.

“É um nome que, pela sua importância, perdurará nas nossas memórias", acrescenta.

O chefe de Governo recorda uma personalidade de “palavras sábias e sensatas, de uma dimensão que vai além da Igreja Católica".

"Portugal perde um homem bom que eu apreciava escutar", conclui a nota.

Já o ministro da Defesa, José  Azeredo Lopes, usou a sua página no Facebook para recordar "um Homem tão grande como a Fé que nele se sentia em cada conversa, em cada gentileza, em cada gesto".

"D. António Francisco conquistou assim o Porto, e o Porto amou que assim tivesse sido. Obrigado", escreveu.

O falecido bispo era natural de Tendais, no Concelho de Cinfães (Diocese de Lamego) e foi ordenado padre em dezembro de 1972.

João Paulo II nomeou-o auxiliar de Braga, a 21 de dezembro de 2004, tendo sido ordenado bispo em março de 2005, na Sé de Lamego; Bento XVI escolheu-o como bispo da Diocese de Aveiro, em setembro de 2006 e tomou posse a 8 de dezembro do mesmo ano.

D. António Francisco dos Santos foi nomeado bispo do Porto em fevereiro de 2014, sucedendo a D. Manuel Clemente, e tomou posse a 5 de abril do mesmo ano.

Na Conferência Episcopal Portuguesa, ocupava o cargo de presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana e de vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.

OC