Imigrantes na Guarda: a riqueza da diferença Caritas 28 de Julho de 2005, às 15:28 ... No contexto do Projecto «De Mãos Dadas» e numa organização conjunta da Cáritas Diocesana da Guarda e da Câmara Municipal da Guarda, teve lugar, nos passados dias 22, 23 e 24 de Julho, um conjunto de actividades que, sob o lema «Imigrantes na Guarda: A Riqueza da Diferença», tinha como objectivos essenciais sensibilizar a comunidade para as questões que se prendem com a imigração, promover o encontro de pessoas de diferentes culturas e facilitar a integração dos imigrantes que escolheram o nosso paÃs para trabalharem e viverem. O programa de actividades iniciou-se, no dia 22 de Julho com a Inauguração de uma Exposição alusiva ao tema, durante a qual usou da palavra a Presidente da Cáritas Diocesana da Guarda, estando, igualmente, presente uma representante da Câmara Municipal da Guarda. Foram lidos alguns poemas de Rafael Amor e de autores desconhecidos. Esta Exposição encontra-se aberta até ao dia 29 de Julho. No dia 23, pelas 9h 30, o Jardim José de Lemos animou-se com os Jogos Tradicionais de diferentes paÃses. À 15h , na sala da Assembleia Municipal, teve lugar um Colóquio sobre os Direitos dos Imigrantes, moderado pelo Presidente da Cáritas Portuguesa, Professor Eugénio da Fonseca, sendo conferencista o Dr.º José Manuel Meireles. Pelas 21h 30, a alegria da música e da dança encheu o Auditório da Câmara Municipal. O Grupo Abarca, da Cáritas Diocesana da Guarda, o Grupo de Cantares Camponeses de Aldeia do Bispo e dois grupos de dança africana preencheram um serão musical vibrante de entusiasmo e rico de colorido. No dia 24 de Julho, com a presença dos representantes da Igreja Católica e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, teve lugar uma Celebração Ecuménica, que, por motivos imponderáveis, não pode contar com a presença do Representante da Igreja Greco -Católica de Rito Bizantino. Seguiu-se um animado almoço – convÃvio no qual se puderam degustar pratos tÃpicos da gastronomia de diferentes paÃses, com destaque para Angola, Brasil, México, Portugal e Ucrânia. Após ao almoço, a festa aconteceu de novo, mais rica na diferença, pois que um grupo de imigrantes do Leste (ucranianos), vindos de Figueira de Castelo Rodrigo, juntaram a sua voz e as suas danças tÃpicas, à s canções tradicionais interpretadas pelo grupo Abarca e à s danças angolanas e moçambicanas, mostrando-nos que «muito mais é o que nos une, que aquilo que nos separa». Esperamos que esta iniciativa tenha contribuÃdo, neste tempo em que a exclusão e a xenofobia assumem uma intensidade inusitada, para que no coração dos homens, encontrem eco as poéticas palavras de Rafael Amor: Não me chames estrangeiro, só porque nasci muito longe Ou porque tem outro nome essa terra donde venho. (…) Não me chames estrangeiro; olha-me nos olhos Muito para lá do ódio, do egoÃsmo e do medo, E verás que sou um homem, não posso ser estrangeiro. Cáritas Diocesana da Guarda Diocese da Guarda Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...