Uma delegação de 70 pessoas da Missão Católica de Língua Portuguesa da cidade de Genebra (Suíça), acompanhada pelo seu capelão, o Pe. Piodecimo Fantinato, missionário scalabriniano, vai peregrinar até Roma para participar na Solene Beatificação da portuguesa Alexandrina de Balasar, no próximo domingo 25 de Abril.
A boa notícia da beatificação teve, desde logo, grande acolhimento junto dos emigrantes portugueses, sobretudo, daqueles com origens nortenhas que sempre se identificaram com o percurso de espiritualidade e de mística eucarística desta mulher. Muitos dos peregrinos são originários da diocese da nova bem-aventurada da Igreja. Desde há muito, que os emigrantes são particularmente devotos de Alexandrina pelo seu exemplar testemunho de vida “sofrida” profundamente enraizada na “paixão” de Cristo.
Prova disso, é, de facto, o milagre que a Santa Sé reconheceu e que eleva Alexandrina aos altares ter acontecido precisamente a uma emigrante na cidade de Colmar, na França no ano 1995. Maria Madalena Fonseca, emigrante regressada, hoje a viver perto de Vila Nova de Famalicão, por intercessão da bem-aventurada, e no final de uma novena de oração á Alexandrina, obtêm a cura da doença que a atormentou durante 13 anos. Também ela, circundada de cristãos de Portugal e de portugueses das Comunidades, irá estar no próximo dia 25 de Abril na praça de S. Pedro, no Vaticano, para louvar a Deus pelo exemplo de vida da ilustre beata lusa.
Balasar sempre foi lugar de peregrinação obrigatória para muitos emigrantes durante as suas férias em Portugal, também muitos deles com percursos de vida e de fé marcados por variadas formas de sofrimento familiar, psicológico, social e laboral.
Manuel da Silva