Angariar voluntários é o intuito principal das sessões de apresentação que os Leigos para o Desenvolvimento estão a desenvolver nos quatro núcleos (Porto, Braga, Coimbra e Lisboa) desta Organização Não Governamental (ONG) e destina-se “a dar arranque a um ano de formação que os voluntários têm que frequentar antes de partiram em missão” – disse à Agência ECCLESIA Gonçalo Carvalho, responsável pela área de divulgação dos Leigos para o Desenvolvimento. Nos quatro núcleos existentes, os Leigos para o Desenvolvimento (LPD) já tiveram cerca de 100 inscrições, um “número razoável” – segundo Gonçalo Carvalho – porque “algumas pessoas desistem”.
Este ano, os LPD reabriram duas missões: “Uíje, estivemos lá nos início da década de 90, e Lichinga”. A reabertura destas missões deve-se essencialmente ao “aumento de voluntários que tivemos durante este ano”. Ao todo, os Leigos para o Desenvolvimento formaram, durante o ano, 25 voluntários mas “ainda não foram todos”. Caminhos formativos para ajudar em sete missões: S. Tomé (desde 1988), Angola (Benguela e Uíje), Moçambique (Fonte Boa, Lichinga e Kuamba) e Timor (Díli).
Na história dos Leigos para o Desenvolvimento, o “ano mais fraco, a nível de voluntários, foi o de 2001/02 “porque “tivemos poucas pessoas no terreno”. Com o Ano Internacional do Voluntariado as pessoas ficaram mais sensibilizadas para estas questões. A divulgação deste tipo de acções “é sempre importante” e o resultado está na proliferação de ONGs. Com este aumento, os voluntários “estão repartidos” – referiu Gonçalo Carvalho.
Os LPD, estão ligados aos Jesuítas, têm projectos em “três grandes áreas” - Educação, Saúde e Promoção Social – mas todos os voluntários “desenvolvem um projecto na área da pastoral (catequese, grupos de jovens e animação de retiros)” porque “os voluntários vão a pedido das dioceses locais” – especificou o responsável pela divulgação. E acrescenta: “os bispos pedem-nos e referem as necessidades existentes”. As áreas dos voluntários são “múltiplas” mas o que “interessa é a disponibilidade” e “o ensinar a pescar” – finalizou.