Em vésperas da campanha eleitoral, D. Maurílio de Gouveia, arcebispo de Évora, salienta na coluna «Encontro», do jornal diocesano «A Defesa», que depende do “nosso voto que a Assembleia, amanhã, produza leis mais ou menos boas, que respeitem e promovam os valores e princípios humanos fundamentais, ou, pelo contrário, os desrespeitem”. Como a decisão está do lado dos eleitores, o prelado refere que “não basta falar em necessidade de votar; é necessário insistir no voto responsável”. E acrescenta: “o cidadão votante necessita, antes de mais, de conhecer os programas dos partidos em que vai votar”.
Ao olhar para o momento actual, o arcebispo de Évora sublinha que “colam-se cartazes; enchem-se páginas de jornais, tempos televisivos e radiofónicos, com slogans, com superficialidades, com ataques pessoais, mas programas têm sido quase tabu”. E finaliza: “os católicos, cidadãos de pleno direito, não devem esquecer a sua responsabilidade, intervindo activamente no acto eleitoral, antepondo a sua consciência livre e esclarecida a qualquer imposição partidária”.