Nacional

Instituições de Solidariedade esperam cooperação do novo Governo

Octávio Carmo
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O Pe. José Maia, assessor da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) para assuntos sociais, considera que o novo Governo deve definir claramente as formas de cooperação entre o Estado “No programa do partido do Governo, apesar de haver algumas tímidas referências às ditas IPSS, o que mereceu especial ênfase foram as Organizações de Economia Social! Solidariedade Social e Economia Social são formas de intervenção e conceitos a que devemos prestar especial atenção”, escreve este responsável numa peça publicada no jornal “Solidariedade”, órgão oficial da CNIS. “Esperemos que a Acção Social e a Segurança Social venham a completar o ‘arco’ deste Sector, sobretudo no que se refere à política de financiamento das políticas sociais, e às formas de cooperação entre o Estado e estas Instituições”, acrescenta. Comentando a maneira como o novo primeiro-ministro geriu a questão da formação do novo Governo, o Pe. Maia escreve: “se fizer parte da estratégia do actual Governo preocupar-se mais com a substância governativa do que com a sua imagem junto da opinião pública, não caindo na tentação de ir avançando ou recuando na aplicação de certas medidas mais impopulares, conforme o tom da comunicação social, este ‘apagão’ informativo que o primeiro-ministro provocou é um bom augúrio do que ele será capaz de fazer no futuro”. Sobre o novo ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, o artigo descreve-o como “um conhecedor do ramo, dada a sua carreira académica e prática governativa e, por isso, parte já em andamento sem ter de começar do zero”.


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