As Instituições de Solidariedade Social vão ser alvo de uma auditoria externa. A notícia foi avançada por Francisco Crespo, Presidente do Conselho Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) durante um encontro dos responsáveis destas instituições que decorreu no dia 31 de Maio em Fátima. A auditoria vai ser feita no âmbito dos casos de pedófilia que têm vindo a público e que envolvem algumas destas instituições. “Nós não somos isentos e vamos colaborar com o poder público” afirmou Francisco Crespo. A auditoria pedida por Bagão Félix vai ser coordenada por alguém nomeado pelo Ministro do Trabalho e Solidariedade e estará sob a alçada do poder judicial. O Presidente da CNIS adiantou à Agência Ecclesia que estará a cargo de um Juiz que já trabalhou no tribunal de menores.
Para o Presidentes das Instituições de Solidariedade esta questão da pedófilia que está a abalar a sociedade portuguesa acontece porque o “país não investiu seriamente nos formadores”. Para Francisco Crespo falta formação às pessoas que trabalham nestas instituições. As crianças não têm valores porque “os próprios formadores não os têm para dar”, afirma o presidente do CNIS.