Nacional

Intervir em defesa da vida e do seu futuro

Lígia Silveira
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Bispo de Viseu propõe a criação de "banco" de crianças

Um “banco†de crianças como um investimento do Estado, no futuro da sociedade e no respeito igual para todos os cidadãos. É a proposta do Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, que em Nota Pastoral afirma “ser necessário exigir aos Estado e a todos os cidadãos, a defesa justa e a protecção necessária para todos, a começar pelos mais frágeis e pelos mais inocentesâ€. O Bispo de Viseu no Documento “Vocação à Vidaâ€, reflecte que a célula como “fruto da união de amor entre um homem e uma mulher, tem a vocação de viver e de se multiplicarâ€, dando origem a um corpo humano que tem “toda a dignidade de um corpo humano†e que nada do exterior “vai intervir para acrescentar, melhorar ou modificar esta realidadeâ€. Continua sublinhando que “a alma “alma†existe no ser humano desde o primeiro momento da sua identidade como corpo†e por isso qualquer lei que pretenda interromper este processo da vida é “uma lei abortiva cujo resultado é a morte de um ser humano. Justificar o contrário é ir contra a ciência; é ir contra o direito à vida, defendido na Constituição da República; é reconhecer que o Estado se põe do lado do crime contra os mais frágeis da sociedade; é ir contra a tendência demográfica, que pede o aumento dos nascimentos†reflecte o D. Ilídio Leandro. Apoiar uma lei abortiva é “negar aos nascituros o direito de nascer; é negar às pessoas com deficiências o direito de apoio e de vida social; é abrir precedentes para a eliminação de todos os que não são contribuintes líquidos para uma sociedade, cada vez mais intolerante e desigualâ€. Sobre a disposição que cada mulher tem em decidir sobre o seu corpo, D. Ilídio Leandro afirma que “pela autonomia, ela tem esse direito, simâ€. Porém, na mulher grávida, “existe um outro corpo: autónomo também e independente do seu corpo de mulher†e o pai e a mãe são os “garantes da vida deste corpo sobre o qual têm “responsabilidadeâ€, mais do que “poderâ€, sublinha. O Bispo de Viseu manifesta que não se deve penalizar a mulher, e que o “Estado deve tornar-se a garantia da realização da mulher e da criança – 2 seres humanos perante os quais o Estado deve intervir em defesa da sua vida e do seu futuroâ€, criando condições para que “mulher que não queira a criança, a entregue e a doe para adopçãoâ€. Um “banco de crianças, menos dispendioso que outros bancos de esperma e de embriõesâ€, onde os pais entreguem as crianças e outros pais as aceitem para adopção†propõe D. Ilídio, questionando se “a liberalização das leis eliminadoras da vida são a alternativa que o Estado tem para as violências sobre os cidadãos inocentes do nosso país?â€. Assim, o Bispo a diocese de Viseu afirma que “votar SIM no referendo é aceitar esta alternativa como a única; votar NÃO é exigir do Estado e de todos os cidadãos, a defesa justa e a protecção necessária para todos, a começar pelos mais frágeis e pelos mais inocentes†finaliza. Notícias relacionadas Vocação à Vida


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