Inventariação dos bens artÃsticos móveis da Arquidiocese de Évora tem surpreendido Octávio Carmo 11 de Setembro de 2003, às 15:30 ... O responsável pela equipa para a inventariação dos bens artÃsticos móveis da Arquidiocese de Évora, Artur Goulart, revelou que o espólio encontrado “tem surpreendido por demais”, e a demora, só na cidade de Évora, tem sido proveitosa em termos das peças catalogadas. No dia 1 de Março de 2002, há mais de um ano, realizou-se a assinatura de um protocolo entre a Arquidiocese de Évora e a Fundação Eugénio de Almeida (FEA), sendo que os prazos iniciais de 8 a 12 meses foram ultrapassados e, neste momento, já não se avançam datas. Em declarações ao semanário “A Defesa”, o orientador cientifico do projecto de inventariação do espólio da Arquidiocese de Évora explica o atraso referindo que “ao começarmos o inventário numa igreja, pensávamos que eram 100, 200, 300 peças e ia sempre para o dobro, com uma variedade de coisas que levam o seu tempo a ser inventariadas”. O trabalho abrange duas áreas distintas, sendo que a primeira diz respeito aos objectos artÃsticos (pinturas, esculturas, ornamentos, alfaias, paramentos, instrumentos musicais, entre outros), e a segunda a documentos de arquivo e livros antigos. “Nós quando entramos numa igreja passamo-la a pente fino. Não só as coisas de prata ou ouro ou os paramentos... é mesmo tudo. Conseguimos obter muito mais dados históricos que até agora não eram conhecidos”, revela Goulart. A Fundação Eugénio de Almeida tem previsto, agora para Dezembro, uma exposição que será uma primeira amostra visÃvel deste trabalho do inventário. Diocese de Évora Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...