Nacional

Irmã Lúcia leva ao encontro com quem anda longe de Deus

Octávio Carmo
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Bispo de Coimbra apresenta a Vidente como exemplo de dedicação

Centenas de pessoas encheram esta manhã a Sé Nova de Coimbra para uma emotiva celebração litúrgica, marcada pela presença da urna da Irmã Lúcia. O Bispo da Diocese centrou a sua homilia no tema da “conversão cristã” como caminho para Deus, um dos principais filões da Mensagem de Fátima. D. Albino Cleto defendeu, perante a assembleia, que a memória da Irmã Lúcia deve levar cada um a ir ao encontro “de quem anda longe de Deus, dos que vivem no ódio”. “Temos no meio de nós uma mulher que assim acreditou. Ainda menina, ouviu da Mãe de Jesus, na Cova da Iria, qual a origem dos males que atormentavam a Europa, dilacerada pela guerra; ao pedido da Senhora de oferecerem-se pelos pecadores nunca deixou esta nossa irmã de responder afirmativamente, com a oferta de toda a sua vida”, sublinhou. “A sua vida foi sempre um sim a Deus, com os seus primos, tornando-se exemplo dedicado de intercessão pelos pecadores”, prosseguiu. O prelado destacou o “amor imaginativo” das três crianças que viram Nossa Senhora na Cova da Iria em 1917, “oferecendo constantemente a Deus orações e sacrifícios”. “Que a memória da Irmã Lúcia nos deixe este apelo: de intercedermos pelos outros, de levarmos os irmãos a Jesus”, concluiu, pedindo a intercessão da Irmã Lúcia “por esta cidade de Coimbra, que a traz sempre no coração”. No final da celebração, D. Albino Cleto revelou que a Irmã Lúcia mostrava "um sorriso" quando se falava no local da sua sepultura, "porque era algo que não lhe interessava". O prelado referiu que a Diocese de Coimbra "entrega ao Santuário de Fátima estas relíquias, para nós preciosas". "Cumprindo o seu desejo mais profundo, vamos entregar o seu corpo ao Santuário de Fátima ", concluiu.


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