João Paulo II revelou que as orações da Irmã Lúcia sempre o tinham “amparado” nos momentos difíceis.
“Lembro com emoção os vários encontros que tive com ela e os vínculos de amizade espiritual que ao longo do tempo se foram intensificando”, escreve o Papa na mensagem enviada para o funeral da Vidente de Fátima, na Sé Nova de Coimbra.
“Sempre me senti amparado pela oferta quotidiana da sua oração, especialmente nos duros momentos de provação e de sofrimento”, acrescenta a missiva, lida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, enviado especial a esta cerimónia.
O texto, endereçado a D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra, assegura que “a Irmã Lúcia deixa-nos um exemplo de fidelidade”.
"A visita da Virgem Maria, que a pequena Lúcia recebeu em Fátima, junto aos seus primos Francisco e Jacinta, em 1917, foi para ela o início de uma singular missão, à qual se manteve fiel até ao fim dos seus dias. A Irmã Lúcia deixa-nos um exemplo de grande fidelidade ao Senhor e de gozosa adesão à sua divina vontade", sublinha.
Em nome da Diocese de Coimbra, D. Albino Cleto agradeceu a presença de todos os que participaram na última homenagem à Irmã Lúcia, bem como o "interesse da Comunicação Social".